Em coletiva, o secretário da Segurança Pública do Ceará, Samuel Elânio, disse que o assassinato ocorrido na manhã desta terça-feira (23) no Instituto Dr José Frota trata-se de um “crime passional”. Um ex-funcionário da unidade municipal, já identificado, é procurado pelas forças de segurança do Estado. Conforme o titular, que esteve no hospital após a ocorrência, “não se trata de segurança pública”.

Conforme Elânio, o ex-funcionário foi demitido em 2022 e conseguiu entrar na unidade com reconhecimento facial. O crime teria sido praticado “por ciúmes”. A companheira dele também trabalha no hospital.

“Essa pessoa está identificada. As forças de Segurança do Estado do Ceará já estão procurando o responsável para realizar sua prisão em flagrante. Não se trata de segurança pública. Se o Município não é capaz de garantir a segurança com a Guarda Municipal do hospital, não caberia ao sistema de segurança pública do Estado do Ceará. A segurança pública é dividida por todos, inclusive pelo Município de Fortaleza, e esse fato aconteceu porque não foi capaz, o Município, através da sua Guarda Municipal, do seu sistema de segurança municipal, de garantir a segurança”, criticou o secretário.

Mais cedo, em nota nas redes sociais, o prefeito José Sarto (PDT) chegou a falar em “cumplicidade” entre Governo do Estado e facções criminosas, que estariam por trás do ocorrido. Pouco tempo depois, também em nota, o governador Elmano de Freitas (PT) negou que o crime tenha sido cometido por facções criminosas e afirmou que a acusação feita por Sarto é “irresponsável e oportunista”.