Mês de férias começou e a cidade está cheia de turistas e famílias aproveitando o Nordeste da melhor forma, com sol, mar e comida boa….ou não!

Estamos vivendo uma das maiores inflações dos últimos tempos. Os preços estão nas alturas e comer hoje em dia é, de fato, artigo de luxo. Se para a sociedade está difícil comprar comida, imaginem para os donos de estabelecimentos alimentícios, que além de comprar comida, precisam produzi-la e arcar com todos os custos fixos dos seus negócios. Isso leva as empresas a bolarem milhões de estratégias para faturar mais, e uma das mais vistas ultimamente são os rodízios. Antigamente os rodízios eram caracterizados por serem de carnes, churrasco. Hoje em dia se tem rodízio de tudo, pizzas, petiscos, massas e até caranguejo! Sim, caranguejo.

A intenção de servir comida em volume é atrativa pois garante o fluxo da casa. Só se faz a comida necessária para o rodízio. Em até 4 semanas já se tem uma média bem eficaz, e não está incluso bebida, que sim, tem uma margem muito boa de trabalho, e quanto mais consumida, menos comida e mais lucro, um ciclo vicioso e inteligente que pode ser usado e aplicado nas análises que devem ser feitas.

Uma preocupação e alerta para os rodízios são: comida em quantidade versos comida de qualidade, é possível ter isso? Se trabalharmos com seriedade, sim. Inteligência de mercado, fluxograma de produção eficaz e coerente e bons fornecedores. Sem isso não é possível, pois fazer comida quem não entende de comida, não é uma possibilidade, e fazer dinheiro por quem não entende de dinheiro também não é uma possibilidade.

Então dica: respeite seu cliente, enxugue seu custo fixo, contrate bons profissionais de cozinha e seja inteligente nas criações. Os rodízios são uma ótima pedida para lucrar mais e, para os cliente, é ótimo ter uma distração pagando menos. Aguardo vocês semana que vem!