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19 de maio de 2024

Girão diz que aliança da direita em Fortaleza “depende do desprendimento de cada um”

O senador e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, falou ainda, ao OPINIÃO CE, que André Fernandes e Capitão Wagner são “excelentes nomes”, mas que sua proposta é “diferente”
Senador e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Eduardo Girão (Novo), em visita ao Opinião CE. Foto: Priscila Baima

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O senador Eduardo Girão (Novo), pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, despistou acerca de apoios a outros pré-candidatos do campo da direita na capital cearense. Segundo ele, o seu “grande aliado” é o fortalezense. Ainda conforme o parlamentar, que afirmou não pensar em partido, mas sim no político, tanto o deputado federal André Fernandes (PL) como o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) são “dois excelentes nomes”. Girão destacou, em entrevista exclusiva ao OPINIÃO CE nesta sexta-feira (8), que uma possível aliança “dependeria do desprendimento de cada um” no olhar para Fortaleza.

“Com todo respeito aos outros pré-candidatos. Pela minha história de vida, meu objetivo é fazer um time profissional para que se possa resolver o problema da população, com meritocracia, sem ter que juntar partidos e visando cargos. Isso que eu pretendo fazer”.

Como ressaltou o senador, o diálogo ainda vai continuar ocorrendo, apesar de seu principal objetivo seja apresentar suas propostas à população. “Sou uma pessoa do diálogo, a gente busca diálogo, temos mais convergências do que divergências com o grupo. Mas acreditamos que a nossa proposta é uma proposta diferente, e espero que tenhamos bom senso, que possamos pensar nas pessoas”, afirmou. De acordo com ele, entretanto, na hora que esse “olhar para população” for realizado, ele poderá conversar sobre uma possível aliança política.

GESTÃO X PROJETO DE PODER

Girão destacou que, caso eleito, não concorreria a uma reeleição, já que se posiciona de forma contrária à possibilidade de ser reconduzido a um cargo, “principalmente no Executivo”. O senador pontuou, então, que poderia haver uma confluência com André Fernandes, por ser um “cara muito novo”, em um movimento que poderia fazer com que os dois juntem forças em outros momentos.

O filiado ao Novo disse ainda que o seu trabalho no Executivo seria “sem pensar em projeto (de poder), mas sim em gestão”. Postulante ao Paço Municipal da Capital, ele ressaltou que o seu governo seria sem um “toma lá dá cá”. No Ceará, PT e PDT, que vinham de uma aliança de mais de 10 anos, se romperam em 2022. O parlamentar, no entanto, disse que tanto o Estado como o Município vêm passando por uma “oligarquia” que “já deu o que tinha que dar”. Ele citou ainda que há uma visão ideológica vigente em nas gestões e no Governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

“A parte ideológica tem que ficar de fora, temos uma visão humana da tragédia que está acontecendo aqui em Fortaleza”, disse. “Podemos olhar, por exemplo, o que aconteceu na questão da própria educação, onde o Governo Federal acabou a proposta das escolas cívico-militares. Queremos que as pessoas tenham direito a escolher as escolas para os seus filhos”, exemplificou o senador.

O senador afirmou que tem como primazia para a Prefeitura de Fortaleza uma visão ampla, “sem julgar ninguém”. “Independente do partido, queremos resolver o problema da população, com total transparência para não deixar nenhum tipo de vestígio ou mau uso para a população”. Ele destacou, como uma ação de visão ampla, que repassou emendas para os 184 municípios do Ceará.

Felipe Barreto

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