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18 de maio de 2024

Ceará alcança marca de 150 mil cirurgias eletivas realizadas em um ano

O Programa Estadual de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas foi criado em abril de 2023
Foto: Divulgação/Casa Civil

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O Governo do Ceará alcançou nesta sexta-feira (12) uma marca importante no que diz respeito à saúde. Por meio do Programa Estadual de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas, o Estado ultrapassou o número de 150 mil cirurgias eletivas, desde janeiro de 2023. A iniciativa, conforme explicou o Executivo, conta com financiamento estadual e federal e está presente em todas as cinco regiões de Saúde do Estado (Fortaleza, Norte, Litoral Leste, Sertão Central e Cariri).

Segundo a secretária da Saúde do Ceará, Tânia Mara Coelho, os números são a prova do compromisso que o Governo do Estado tem com a população que necessita desses procedimentos. “Estamos levando a assistência para mais próximo do cidadão, fortalecendo a regionalização e a descentralização dos serviços de alta complexidade.

“Esse número nos deixa muito satisfeitos e a gente continua criando e pensando em novas alternativas para que possamos, cada vez mais, operar dentro do estado e reduzir a fila de cirurgias o máximo possível. Então, é um estímulo para que a gente possa prosseguir nesse grande desafio”, completou.

Só em 2024, durante os três primeiros meses do ano, foram realizados 26.835 procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade, em todo o Estado, de acordo com a coordenadora de Telessaúde da Sesa, Melissa Medeiros. “Hoje fazemos as cirurgias do programa além do horário das demais, nos hospitais e, dessa forma, passamos a ter um balanço positivo, porque o número de pacientes que entraram na fila foi menor que o número de cirurgias realizadas. A tendência é que a gente estabilize as entradas e assim, poderemos reduzir o tempo de espera para os procedimentos, o nosso maior objetivo”, pontuou.

Para a gestora, a iniciativa traz “mais comodidade” para o paciente e “fortalece” a regionalização da saúde. “Com o programa, fortalecemos os hospitais regionais e municipais, que também fazem essas cirurgias, e isso traz benefícios para os pacientes, porque eles podem ser operados próximo de casa e não precisam de deslocamento para a capital”, destacou.

Além dos hospitais da rede estadual, também fazem cirurgias, por meio desse Programa, hospitais municipais, particulares e filantrópicos. “São 59 contratos em vigência para realizarmos esse programa e poderemos continuar realizando esses procedimentos dessa forma por mais seis anos, conforme a necessidade real dos pacientes”, explicou Melissa.

O PROGRAMA

O Programa Estadual de Redução de Filas de Cirurgias Eletivas foi criado em abril de 2023, visando reduzir o tempo de espera dos pacientes por cirurgias eletivas, que são consideradas procedimentos programados, de não urgência. As especialidades contempladas são: oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, cirurgia geral, gastroenterologia, ginecologia, urologia, nefrologia, neurologia e vascular. Os dados dos procedimentos realizados estão disponíveis no painel do IntegraSUS. Clínicas, hospitais-polo, hospitais municipais e outros equipamentos de saúde se inscreveram para a política por meio de chamamento público. Para além da execução do Programa, as unidades da rede estadual com perfil cirúrgico seguem realizando procedimentos eletivos

Para entrar na fila das cirurgias eletivas, o paciente faz uma consulta com o médico especialista e é orientado sobre a necessidade de passar por uma cirurgia eletiva. Em seguida, ele é encaminhado para um cirurgião, que irá avaliar a urgência do procedimento e o encaminhamento para a unidade e equipe que realizarão a cirurgia.

Os pacientes podem acompanhar a posição na lista de espera por uma cirurgia eletiva por meio do Saúde Digital. Para ter acesso às informações da fila, é preciso realizar um cadastro durante o primeiro acesso na plataforma, fornecendo dados como CPF, número de telefone, endereço e e-mail. O site permite ainda que os pacientes atualizem os dados pessoais. A atualização constante desses dados, de acordo com o Governo, permite que a pessoa seja localizada e, quando contatada, receba as explicações necessárias para a realização de procedimentos, como agendamento de consultas pré-cirúrgicas.

Felipe Barreto

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