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8 de dezembro de 2024

Vice assume Prefeitura de Crateús: “Não gostaria de assumir nessas circunstâncias”

Dr. Nenzé, que já foi prefeito do município entre os anos de 1993 e 1996, assumiu o Executivo no lugar de Marcelo Machado, afastado por 180 dias no último dia 16 por suspeita de irregularidades em contratos; os dois estão rompidos politicamente
Dr. Nenze, vice-prefeito de Crateús, assumiu o Executivo com o afastamento de Marcelo Machado. Foto: Reprodução

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O vice-prefeito de Crateús, Dr. Nenzé (PSB), assumiu o Executivo do Município após o afastamento do prefeito Marcelo Machado (Solidariedade), ocorrido no último dia 16 por suspeita de irregularidades em contratos. Rompidos politicamente, Nenzé afirmou que “não gostaria de assumir o cargo nessas circunstâncias”, mas que o faria “por ser um compromisso assumido com o povo”. O vice já foi prefeito entre os anos de 1993 e 1996.

Os dois romperam no último mês de abril, quando Nenzé declarou apoio à pré-candidatura da senadora em exercício Janaína Farias (PT), pré-candidata à Prefeitura de Crateús. Após boatos de que o vice teria feito acusações a Machado, ele negou em suas redes sociais. “Eu nunca denunciei o Marcelo, nunca fiz qualquer movimento para tirá-lo da Prefeitura de Crateús. Se o Marcelo tem algum problema, ele que vá resolver juntamente com o Ministério Público”, afirmou.

Francisco José Bezerra, além de ter cumprido mandato como chefe do Executivo municipal, já havia sido vice entre 1989 e 1992, antes de assumir novamente em 2021. Ele foi eleito na chapa de Machado também pelo Solidariedade, mas migrou para o PSB durante o exercício de seu mandato. O vice, agora como prefeito, iniciou a montagem de sua equipe, se comprometendo a dar seguimento aos “projetos em curso que beneficiem a população”.

AFASTAMENTO DE MARCELO MACHADO

Na operação que culminou no afastamento do prefeito Marcelo Machado, outros dois secretários também foram afastados: José Airton Felipe Timbó, de Infraestrutura, e Francisco Enivaldo de Sousa Sampaio, de Comunicação e Relações Públicas. Eles deixaram os seus cargos por 180 dias, por suspeita de corrupção. No total, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura, em demais residências e sedes de empresas.

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