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20 de janeiro de 2025

Depoimento de Sargento Reginauro na “CPI do Motim” é adiado para próxima semana

O adiamento foi solicitado pelo relator da Comissão Parlamentar, deputado Elmano Freitas (PT).
CMFOR

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Estava marcado para esta quarta-feira, 6, o depoimento do vereador e ex-presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), Sargento Reginauro (União Brasil), à CPI das Associações Militares em curso na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) desde o último ano. O adiamento foi solicitado pelo relator da Comissão Parlamentar, deputado Elmano Freitas (PT), que pediu mais tempo para analisar novos documentos ligados ao caso. Em declaração ao OPINIÃO CE, o petista afirmou que são “muitos documentos” para analisar e o adiamento da oitiva evita gerar “constrangimentos” desnecessários.

Reginauro foi presidente da APS à época do último motim da PM, no início de 2020. O então vice-presidente e atual gestor da entidade, Cleyber Araújo, foi ouvido nesta terça-feira, 5. “Pedi o adiamento porque chegaram vários documentos da APS, demonstrações contábeis, extratos de cartões de crédito. Achei ser prudente primeiro analisar esses documentos para o vereador não precisar depor hoje e depois ter que retornar para outros esclarecimentos. Melhor adiar para não gerar nenhum constrangimento desnecessário“, explicou Elmano. O novo depoimento deve acontecer na próxima terça-feira, 12, à tarde.

“Pedi ao presidente [da CPI, deputado Salmito Filho (PDT)] para que seja na próxima terça-feira, na parte da tarde, para não criar dificuldades para ele [Sargento Reginauro] estar aqui uma vez que ele tem sessão na Câmara Municipal de Fortaleza na parte da manhã”, afirmou o relator, ressaltando que já tem outro nome em mente a ser chamado pela Comissão. “Tenho uma ideia de nome e que irei sugerir ao presidente”, disse, sem declarar o nome.

Depoimento

Em depoimento nesta terça-feira, Cleyber Araújo foi questionado sobre sua relação com o próprio Reginauro e o deputado federal licenciado Capitão Wagner (União Brasil) sobre suposta interferência política no movimento. Elmano Freitas chegou a dizer que a APL “é um braço político-partidário” do bloco comandado por Wagner. Reginauro, Cleyber e Wagner negaram as acusações. “Alguém precisa lembrar ao relator dessa CPI que seu mandato não o confere o direito de cometer crime de calúnia. Vamos entrar com todas as medidas cabíveis para que o mesmo prove as graves acusações proferidas na manhã de hoje”, afirmou o vereador, em reação à declaração de Elmano.

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