Os criadores cearenses têm até a próxima terça-feira, 4 de julho, para declarar a vacinação do rebanho contra a Febre Aftosa. O documento de declaração deve ser preenchido de forma virtual, no site da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), ou presencialmente em um dos 40 Núcleos Locais da Adagri (NL) distribuídos no Estado. De acordo com alerta do coordenador do Programa Estadual de Vigilância para a Febre Aftosa da Adagri, Joaquim Sampaio, “o criador que compra a vacina e não declara está passível de sanção igual àquele criador que realmente não vacinou”.

Coordenada pela Adagri, a Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa tem como parceiros a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec/Senar), a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) e as Secretarias de Agricultura municipais. Os escritórios dos órgãos parceiros também disponibilizam o preenchimento do documento de declaração.

CEARÁ ABAIXO DA META

No Ceará, a Adagri coordena o Plano Estratégico de Retirada da Vacinação da Febre Aftosa, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento, que envolve operações e metas, tem como objetivo nortear o Estado para alcançar o status de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.

Até o último levantamento da Agência estadual, 88,77% de todo rebanho cearense foi vacinado e declarado a vacinação. Com base no Plano Estratégico, a meta é vacinar acima de 90% de todo o rebanho cearense. Nesta primeira etapa da Campanha foram vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades – cerca de 2,7 milhões animais em todo o Estado.

“Para que o Ceará alcance o status de Livre sem Vacinação junto ao Mapa, uma das metas é vacinar mais de 90% do rebanho. Vacinando, estamos ajudando o nosso Estado a cumprir com seu compromisso”, reforça o presidente da Adagri, Elmo Aguiar. “Com isso, o maior beneficiário é o criador, já que seu animal poderá ser vendido para qualquer parte do mundo sem nenhuma barreira sanitária e a preços reais”, conclui Joaquim Sampaio.