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7 de dezembro de 2023

Rádio opinião

Ultraliberal Javier Milei é eleito presidente da Argentina com pauta “antipolítica”

Milei é comparado ao ex-presidente americano Donald Trump e ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O ultraliberal Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, venceu a eleição para a Presidência da Argentina neste domingo (19). Ele foi eleito com mais de 55% dos votos. Sergio Massa, candidato da coligação governista e atual ministro da Economia, reconheceu a vitória de Milei em discurso. Milei tomará posse em dezembro para 4 anos de mandato. As informações são do g1.

No primeiro turno, Milei ficou em segundo lugar, atrás de Massa. O economista ultraliberal de 52 anos será o 52º presidente da Argentina e terá que enfrentar a pior crise econômica em décadas. Durante sua campanha, ele encampou propostas radicais para atacar tais problemas, como promover a dolarização da economia Argentina e acabar com o Banco Central do país. Milei é comparado ao ex-presidente americano Donald Trump e ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Ele se promoveu como um nome de fora da política tradicional que diz querer combater o que chama de “casta política” da Argentina.

Ele atuou no setor privado, trabalhando em banco e em uma empresa que administrava aposentadorias e pensões. Também chegou a atuar como economista-chefe da Fundação Acordar, ligada ao peronista e ex-candidato à Presidência Daniel Scioli. Milei só se tornou mais conhecido do público argentino ao passar a ser convidado para falar em programas de rádio e, especialmente, TV.

GOVERNABILIDADE

Nas eleições deste ano, o partido Liberdade Avança, do presidente eleito, foi o que mais cresceu, saltando de três deputados e nenhum senador para 38 deputados e oito senadores. Em outubro, os argentinos votaram no primeiro turno das eleições presidenciais e também para renovar 130 cadeiras das 257 na Câmara dos Deputados, e 24 cadeiras das 72 no Senado. A sigla de Milei se tornará a terceira maior bancada do Congresso, atrás da coligação peronista de Sergio Massa, que conta com 108 cadeiras da Câmara, e da coalizão de centro-direita representada no primeiro turno pela ex-ministra Patricia Bullrich, que garantiu 93 deputados.

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