O ministro Carlos Horback, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu cortar o acesso do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) aos fundos eleitoral e partidário para a campanha de 2022. O membro da corte ainda sinalizou que a continuação do petebista na disputa presidencial poderá ser barrada.
A decisão atendeu a pedido do Ministério Público Eleitoral, órgão que também recomenda o indeferimento do registro de candidatura de Jefferson. Esse ponto ainda passará pela TSE. De acordo com o MPE, mesmo tendo sido liberado da prisão em regime semiaberto por condenação no mensalão, o petebista segue inelegível até 2023.
Segundo Horback, a candidatura de Jefferson “de pronto revela-se inquinada de uma muito provável inelegibilidade”.
Prisão domiciliar
O ex-deputado também cumpre prisão domiciliar no inquérito que investiga milícias digitais que promoviam ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a assessoria do candidato ainda não se manifestou sobre a decisão. Roberto Jefferson anunciou que seria candidato à Presidência em 1º de agosto. A ideia era ampliar opções para eleitores de direita e segurar parte dos ataques da esquerda ao presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o ex-parlamentar é apoiador.