Para ter sucesso produtivo no campo, o produtor rural precisa de três coisas: água, assistência técnica e dinheiro. Todos sabemos que a água é a base de tudo, sem ela nada acontece. Mas é preciso também assistência técnica. A sabedoria popular tem que ser somada às diversas formas de manejo que levam em conta o clima, o solo, as aptidões locais, a ciência agrícola e os caminhos para aumentar a produção sem agredir o meio ambiente e reduzindo – ou eliminando – defensivos químicos.
Mas para essa engrenagem rodar é preciso dinheiro. O acesso ao crédito é indispensável, principalmente para os pequenos produtores, que não têm capital para investir em maquinário, insumos e mão de obra.
A boa notícia é que os agentes públicos estão olhando para essa necessidade e buscando mecanismos de inclusão e desenvolvimento rural. Essa semana, o Escritório Regional da Ematerce do Centro-Sul, em Iguatu, reuniu dirigentes da Caixa Econômica Federal para discutir as estratégias básicas de elaboração dos projetos agrícolas de custeio e investimento. O objetivo é favorecer agricultores familiares atendidos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura (Pronaf).
Participaram da reunião, os técnicos da Ematerce dos municípios de Icó, Orós, Lavras da Mangabeira, Cedro, Baixio, Umari e Ipaumirim. Essa é outra estratégia de sucesso no interior, unir municípios em torno de um objetivo comum para engordar a negociação e o poder de alcance.
O ano é de chuvas intensas. Força de trabalho não falta aos produtores rurais e nem vontade de crescer e produzir fartura. A bandeira do combate à fome está no alto do mastro nacional. Investir em quem planta e colhe alimentos é um caminho sábio e com retorno certo.