Jesus Cristo alertou as multidões para terem cuidado com os falsos profetas, falsos anunciadores que se apresentam “(…) vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes” (Mateus 7, 15). Parece que arautos falsários do tipo surgem na cena política brasileira.
Personalidades expõem sua posição crítica ao governo que se inicia. Já fazem previsões, premeditam juízos e saem em defesa de interesses que parecem claros.
ESTÁ SÓ COMEÇANDO
Há agora quem troque de pele, revelando de que lado realmente sempre esteve. O governo Lula está nos seus primeiros meses. Várias medidas já foram colocadas em práticas em benefício do povo. A operação de salvamento dos Yanomami, o aumento da merenda escolar, a volta do Minha casa, minha vida, a ampliação do Bolsa Família. Tudo isso é nada? Nada disso vale?
TODO DIA UM ABSURDO
Diariamente, o país era obrigado a ouvir e a assistir absurdidades. Incontáveis vezes, declarações insanas, que se tornaram cotidianas nos últimos anos, de homens de poder chocavam o povo brasileiro. Durante o período crítico da pandemia, o circo de horrores foi montado e palhaços invadiram o picadeiro, enquanto boa parte da população corria risco de vida no globo da morte.
DEFENDER O ÓBVIO
Agora, até grande empresária está reclamando dos altos juros do Banco Central. Lula tem batido nessa tecla incansavelmente desde o começo do mandato. E é criticado por milionários boas vidas, que pareciam apoiar o presidente, mas que agora se revelam.
É PROIBIDO FALAR?
Na mídia em geral parece haver uma discreta censura ao que se relaciona ao governo: falas do presidente, falas de ministros, ações do governo. O presidente não pode suspeitar, não pode sugerir, não pode criticar nada.
COLHENDO OS MAUS FRUTOS
Não será da noite para o dia, ou de janeiro para março, abril, que o país vai se recuperar de anos de atraso, de volta ao mapa da fome, de milhões de desempregados, de milhões sem ter o que comer, da enorme quantidade de trabalho informal, precarizado. Sem noção é quem manda fazer com a mão um conhecido gesto, em comemoração ao que está dado por essa dura realidade, resultado do recente passado. Outro conhecido gesto reproduzido pelos que agora mandam fazer o outro foi em parte responsável por tantas mazelas existentes.