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8 de dezembro de 2024

Luizianne declara apoio a professores grevistas de universidades estaduais

Há mais de dois meses em greve, os professores e professoras do ensino superior estadual reivindicam reajuste salarial de pelo menos 10% e melhorias na infraestrutura das universidades
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

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A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), divulgou nesta terça-feira (18), em suas redes sociais, um vídeo no qual afirma que os docentes grevistas de universidades estaduais têm todo o seu “apoio e solidariedade”. Em greve há mais de dois meses, professores e professoras da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade do Vale do Acaraú (UVA) reivindicam reajuste salarial de pelo menos 10% e melhorias na infraestrutura das Universidades. A categoria da Universidade Regional do Cariri (Urca) já suspendeu a paralisação no último mês de maio, mas continua junta nas reivindicações.

“Os professores e professoras das universidades públicas estaduais, a Uece, Urca e a UVA, estão em greve em busca de melhores condições de trabalho e de valorização salarial. Consideramos o movimento justo. A categoria afirma que nos últimos anos o ensino superior no Ceará tem sofrido problemas em sua infraestrutura e perdas salariais significativas. Esperamos a manutenção e o avanço das negociações e de acordos justos. Sigamos valorizando a educação como instrumento de transformação e de profunda mudança”, disse Luizianne, em vídeo divulgado.

GREVE DOS DOCENTES ESTADUAIS

Durante o processo de negociação, falas do governador Elmano de Freitas (PT) foram interpretadas pelos docentes como “ataques” à educação. No início deste mês de junho, o chefe do Executivo deu declaração em que afirma não ser justo que professores que recebem em média R$ 14 mil continuassem com a greve, prejudicando os alunos. Segundo Raquel Dias, 1ª vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), no entanto, o governador “criou uma falácia”.

“Uma vez que essa não é a realidade da maioria das e dos docentes. A categoria no topo da carreira não ganha esse salário, na verdade, a maioria não recebe, ainda mais se considerar o desconto do INSS, que é de 14%, desconto de imposto de renda, o salário líquido não chega nem perto desse valor, sendo que professores e professoras das universidades hoje ganham menos do que os da rede básica”, destacou ela.

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