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22 de março de 2025

Termina quarta prazo para que cidades do CE iniciem vacinação antecipada

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Imunização contra influenza e sarampo entre seis meses e 5 anos de idade precisa ocorrer antes, pelo período chuvoso e por números de síndromes respiratórias no Estado

Redação OPINIÃO CE
redacao@opiniaoce.com.br

Decisão para crianças foi tomada em reunião vinculada à Sesa (Foto: Natinho Rodrigues)

Termina nesta quarta-feira, 20, a data-limite definida em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-CE) na quarta-feira da semana passada, dia 13, para o início da antecipação da aplicação das vacinas contra influenza e sarampo em crianças a partir de seis meses e menores de cinco anos de idade em Fortaleza e demais 183 municípios cearenses.

As cidades, conforme a Secretaria de Saúde (Sesa) do Estado estão com insumos, estrutura e profissionais aptos a operacionalizar a imunização. A pasta estadual foi procurada pela reportagem na noite deste domingo, 17, para saber se a data permanecia a decidida na reunião.

Em resposta, a Sesa disse que a data não havia sifo alterada e que “cada município pode ter começado desde a recomendação da Sesa e decisão da CIB, na quarta.”

A decisão de antecipar, afirma a pasta, foi tomada considerando dois fatores principais: os riscos da volta da circulação do sarampo no Brasil e a sazonalidade do período chuvoso no Estado, que tem ocasionado um crescimento no número de atendimentos pediátricos por síndromes gripais nas unidades de saúde do Ceará, principalmente na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e no Cariri.

Em paralelo, bebês e crianças receberão doses contra o sarampo. “É uma faixa etária bastante vulnerável à mudança do tempo e temos observado chuvas intensas no Estado neste ano. Por isso, nosso objetivo é não esperar o começo de maio e já começar a vacinar essas crianças”, argumenta a secretária executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Ricristhi Gonçalves.

Ainda segundo a gestora, há mobilização federal e estadual para que “qualquer criança seja vacinada, mesmo aquelas que estão com o cartão de vacinação em dia. O Brasil registra baixas coberturas vacinais nos últimos anos e perdeu a certificação de país livre de sarampo.”

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