O Telegram o termo de adesão ao Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no Âmbito da Justiça Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A parceria, firmada nesta sexta-feira (25), tem o objetivo de combater os conteúdos falsos relacionados às eleições de outubro próximo, incluindo as urnas eletrônicas, o processo eleitoral nas diferentes fases e aos candidatos envolvidos. Segundo o TSE, o mecanismo fortalece as instituições e a democracia brasileira.
O termo de adesão foi celebrado gratuitamente e não implica compromissos financeiros ou transferências de recursos entre o Telegram e o TSE. Com isso, a plataforma se compromete a manter o sigilo necessário sobre as informações a que tiver acesso ou conhecimento no âmbito do TSE, salvo autorização em sentido contrário outorgada pelo Tribunal. Recentemente, o Telegram chegou a ser suspenso pelo Superior Tribunal Federal (STF) após deixar de cumprir determinações da justiça.
Enfrentamento à Desinformação
O Programa de Enfrentamento à Desinformação foi em agosto de 2019, após ataques sofridos pelo TSE durante a campanha de 2018, e como forma de se preparar para as Eleições 2020. A parceria entre o Tribunal e instituições, como Câmara dos Deputados e Senado Federal, se tornou um dos principais pilares do combate à desinformação. A parceria também engloba plataformas de mídias sociais e de serviço de mensagens do mundo como Google, Facebook, Instagram e WhatsApp, bem como as agências de checagem de notícias, segmentos da imprensa.