Os levantamentos mostram que o segundo semestre do ano traz o alerta para a temporada de incêndios florestais em grande parte do Brasil. No Ceará, as temperaturas elevadas, o baixo índice de umidade relativa do ar e os ventos intensos, com a escassez de chuva tornam os meses de novembro e dezembro, um período crítico de queimadas em ambientes naturais. “Ao manter essas faixas livres de biomassa combustível, reduz-se significativamente o potencial destrutivo dos incêndios”, explica o gestor do Cocó, Narciso Mota.
Ele também informa, que a equipe da Unidade de Conservação (UC) estadual, está trabalhando nas áreas mais suscetíveis ao fogo, como a que foi atingida por um incêndio em janeiro deste ano, nas imediações do bairro Cidade de 2000.
“Essa é uma área muito suscetível a incêndio e a gente viu a necessidade de fazer o aceiro separando primeiro a área de capinzal das áreas de floresta, de mangue, de beira do rio e da mata de tabuleiro de cima da duna”, ressalta Narciso Mota.
O gestor do Parque Cocó destaca a importância das ações de prevenção e combate aos incêndios nas UCs como forma de preservar a biodiversidade da fauna e flora local. “Essa ação é muito importante para mitigar o máximo possível os impactos que um incêndio florestal possa ocasionar, tanto na flora, na fauna como na cidade de Fortaleza”, explica. “Com o aceiro, o impacto de um incêndio, caso aconteça, será bem menor do que aquele ocorrido em janeiro de 2024 e mais fácil de controlar”, encerra.