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14 de fevereiro de 2025

Técnicos da Sema criam aceiros para prevenir incêndios no Parque do Cocó

O gestor do parque informa que essas faixas de terreno sem vegetação (aceiros) funcionam como barreiras contra a propagação do fogo e diminui o impacto de um incêndio
Equipes da Sema iniciaram os trabalhos de preparação dos aceiros no Parque do Cocó. Foto: Divulgação/ Ascom Sema

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Para reduzir estes riscos de incêndios em vegetação, desde a última semana, a Secretaria do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (Sema), tem intensificado ações preventivas no Parque Estadual do Cocó, em Fortaleza, com a criação de aceiros, que são faixas de terreno sem vegetação que funcionam como barreiras contra a propagação de incêndios.

Os levantamentos mostram que o segundo semestre do ano traz o alerta para a temporada de incêndios florestais em grande parte do Brasil. No Ceará, as temperaturas elevadas, o baixo índice de umidade relativa do ar e os ventos intensos, com a escassez de chuva tornam os meses de novembro e dezembro, um período crítico de queimadas em ambientes naturais. “Ao manter essas faixas livres de biomassa combustível, reduz-se significativamente o potencial destrutivo dos incêndios”, explica o gestor do Cocó, Narciso Mota.

Ele também informa, que a equipe da Unidade de Conservação (UC) estadual, está trabalhando nas áreas mais suscetíveis ao fogo, como a que foi atingida por um incêndio em janeiro deste ano, nas imediações do bairro Cidade de 2000.

“Essa é uma área muito suscetível a incêndio e a gente viu a necessidade de fazer o aceiro separando primeiro a área de capinzal das áreas de floresta, de mangue, de beira do rio e da mata de tabuleiro de cima da duna”, ressalta Narciso Mota.

O gestor do Parque Cocó destaca a importância das ações de prevenção e combate aos incêndios nas UCs como forma de preservar a biodiversidade da fauna e flora local. “Essa ação é muito importante para mitigar o máximo possível os impactos que um incêndio florestal possa ocasionar, tanto na flora, na fauna como na cidade de Fortaleza”, explica. “Com o aceiro, o impacto de um incêndio, caso aconteça, será bem menor do que aquele ocorrido em janeiro de 2024 e mais fácil de controlar”, encerra.

 

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