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17 de janeiro de 2025

Suplente na chapa do PDT-PSDB ao Senado, Dr. Cabeto ainda não está licenciado da UFC

Via Lei de Acesso à Informação, OPINIÃO CE constatou que, até a tarde desta sexta, o ex-secretário de Saúde não havia se licenciado. Prazo para registro de candidatura termina nesta segunda
Dr. Cabeto é suplente de Amarílio Macêdo. (Divulgação)

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Registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como primeiro suplente de Amarílio Macêdo (PSDB) ao Senado, Dr. Cabeto (PSDB), ex-secretário estadual da Saúde, ainda não tirou licença do seu cargo de professor efetivo do curso de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC). A informação foi confirmada pela instituição na tarde de sexta-feira, 12, via Lei de Acesso à Informação (LAI), ao OPINIÃO CE.

“Esclarecemos que não há registro de licença para atividade política vigente em que conste o servidor Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho como interessado”, afirma a UFC.

O Dr. Cabeto e assessoria da chapa majoritária do bloco foram contatados para comentar sobre a licença, mas a reportagem não conseguiu retorno.

A licença de cargos públicos é um dos critérios para que servidores da União, do Estado e do Município possam concorrer às eleições. Neste ano, professores do ensino superior federal, por exemplo, deviam pedir afastamento do cargo até o início de julho, três meses antes do pleito.

Os registros de candidaturas devem ser feitos até segunda-feira, 15, para que a Justiça Eleitoral julgue os postulantes e as coligações.

Elo com o PDT

Nesta semana, o ministro da Corte Benedito Gonçalves emitiu liminar validando a neutralidade da legenda neste pleito, mas a ala ligada ao senador Tasso Jereissati entrou com recurso contra o mandado de segurança. Ainda não há previsão de quando será votado, mas para valer a aliança, isso deve ser feito até a segunda.

Antes de definir Amarílio Macêdo como candidato ao Senado, Cabeto foi convidado pessoalmente por Roberto Cláudio (PDT), postulante ao governo local, para ser o nome do bloco à Casa Alta. Contudo, o convite foi negado.

À época, o médico explicou ao OPINIÃO CE que a recusa ocorreu por ele acreditar que a disputa por um cargo eletivo como titular não era sua prioridade no momento.

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