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19 de janeiro de 2025

Soldado Noelio critica condução da CPI das Associações Militares: “palanque eleitoral”

O presidente do grupo, deputado Salmito Filho (PDT), e o relator da CPI, deputado Elmano Freitas (PT), rebateram as falas de Noelio.
Foto: Edson Júnio Pio/AL-CE

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O deputado Soldado Noelio (União Brasil), titular na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga Associações Militares no Estado, se referiu, em sessão plenária desta quinta-feira, 7, à CPI como “palanque eleitoral” e criticou a forma como estão sendo conduzidos os trabalhos. O presidente do grupo, deputado Salmito Filho (PDT), e o relator da CPI, deputado Elmano Freitas (PT), rebateram as falas de Noelio, único parlamentar da oposição no colegiado da Comissão Parlamentar. 

“É só politicagem, discurso politiqueiro. É CPI para fazer palanque eleitoral, para gerar manchete de jornal para assassinar reputações em troca de dividendos políticos”, disse Noelio, citando também o nome do deputado federal licenciado Capitão Wagner, presidente estadual do União Brasil. “Para desgastar o nome do maior adversário desse grupo político que está no poder”

Soldado Noelio cobrou uma investigação séria por parte dos membros da comissão.

O presidente da CPI, deputado Salmito, rebateu as falas do colega parlamentar. “Se eu pensasse assim, que a CPI é uma politicagem, eu não estaria na CPI. Ele [Noelio] é um membro titular da comissão. Ao desqualificar a CPI da qual vossa excelência faz parte, será que o senhor não está desqualificando a si próprio? Se eu não acreditasse que a CPI está fazendo uma investigação séria, eu não estaria nela”, enfatizou Salmito, se referindo ao parlamentar da oposição. 

Durante a sessão, foi pedida a contagem de quórum, conforme manda o regimento da Casa. Ao analisar que não havia número regimental mínimo para prosseguir com a reunião, o deputado Fernando Santana (PT), que presidia o plenário, deu por encerrada a sessão.

CPI

Estava marcado para esta quarta-feira, 6, o depoimento do vereador e ex-presidente da Associação dos Profissionais de Segurança (APS), Sargento Reginauro (União Brasil), mas foi adiado para a próxima semana à pedido do relator. Elmano pediu mais tempo para analisar novos documentos ligados ao caso. Em declaração ao OPINIÃO CE, o petista afirmou que são “muitos documentos” para analisar e o adiamento da oitiva evita gerar “constrangimentos” desnecessários.

Na terça-feira, 5, o atual presidente da APS, Cleyber Araújo, foi questionado sobre sua relação com o deputado federal Capitão Wagner e suposta interferência do parlamentar e da instituição no motim da PM, em 2020. Elmano chegou a dizer que a APL “é um braço político-partidário” do bloco comandado por Wagner.

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