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26 de abril de 2025

Redução do preço do gás de cozinha não deve chegar ao consumidor, afirma Sindigás

Em nota ao OPINIÃO CE, entidade afirma que as distribuidoras associadas “não reportam ao Sindigás qualquer aumento ou baixa de preço” e que não há como prever redução no valor do gás de cozinha na ponta da cadeia de consumo
Foto: Agência Brasil

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A redução do preço médio do gás de cozinha a distribuidoras em 4,7%, concedido pela Petrobras no início desta semana, não acarretará, necessariamente um preço mais baixo para o consumidor final brasileiro, sobretudo, o cearense. Em nota ao OPINIÃO CE, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) esclareceu que os preços do GLP são livres em todos os elos da cadeia e suscetíveis às variações do mercado.

Segundo o texto, as distribuidoras associadas “não reportam ao Sindigás qualquer aumento ou baixa de preço e não há como fazer uma previsão ao consumidor. É recomendado aos consumidores que façam sempre uma pesquisa antes de efetuar a compra, de forma a buscar a melhor combinação de oferta de serviço e preço sempre tendo em conta sua relação de confiança com sua marca e revenda de preferência.”

Conforme apurado pela reportagem, o preço do gás de cozinha no Ceará vai voltar a subir nos próximos dias. Essa elevação pode chegar a R$ 10 por botijão. O reajuste já deve ser sentido pelo consumidor final, porque, na medida em que as revendedoras zeram o estoque, os novos botijões já serão comprados pelo novo preço.

Atualmente, no Estado, o botijão de gás de 13 kg custa entre R$ 115 e R$ 120 e passará a custar entre R$ 120 e R$ 125. Ainda de acordo com o Sindigás, sempre no mês de setembro, é feita uma revisão anual dos custos e do aumento na folha de pagamento de funcionários. Por esse motivo, afirma a instituição, foi preciso repassar o reajuste aos consumidores. O aumento é nacional já era esperado, segundo o sindicato.

HISTÓRICO DE PREÇOS

O preço do gás de cozinha havia sido alterado pela última vez no dia 9 de abril deste ano, quando o quilo passou de R$ 4,48 para R$ 4,23, equivalente a R$ 54,94 por 13kg para as distribuidoras. Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março último, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. Em julho do mesmo ano, foi de 6%.

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