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15 de outubro de 2024

Show: os encantos de Assucena em Fortaleza

Cineteatro São Luiz recebe artista para cantar o seu single “Parti do Alto” e uma releitura-homenagem de “Ela”, gravada por Elis Regina há 50 anos, entre outras canções

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Giovana Brito
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
giovana.brito@opiniaoce.com.br

Foto: Reprodução/Facebook

Lançando-se em sua carreira solo, a cantora Assucena vem a Fortaleza para estrear o show “Minha voz e eu.” O Cineteatro São Luiz recebe a artista para cantar o seu single “Parti do Alto” e uma releitura-homenagem de “Ela”, gravada por Elis Regina há 50 anos, entre outras canções.

O show começa a partir das 18 horas de domingo, 10. O valor dos ingressos varia entre R$ 20, a meia-entrada, e R$ 40. As vendas estão disponíveis no site Sympla Bileto e na bilheteria física do Cineteatro São Luiz. Cantora, compositora, intérprete e atriz, no show, Assucena demonstra sua identidade musical em sua carreira solo.

O primeiro projeto foi o show “Rio e Também Posso Chorar”, que estreou em dezembro como uma homenagem aos 50 anos do disco “Fatal” de Gal Costa. Logo depois, em janeiro, saiu “Parti do Alto”, o primeiro single da nova fase da cantora. “Minha Voz e Eu” é uma conversa entre a voz, a distorção, a melodia e a tecnologia.

O show passeia por beats, violão e guitarra com um repertório autoral que se mescla à tradição da música popular brasileira, incluindo canções consagradas de Gonzaguinha, Caymmi, Gal, Luiz Melodia e Tom Jobim. A tradição no seu encontro com o contemporâneo. Assucena conta que o show apresenta sua intimidade musical, a partir de um estudo de timbres e de manifestações sensíveis de sua voz. “Minha voz é a metáfora concreta e etérea de minha liberdade”, afirma.

Representante do movimento LGBTQIA+ na MPB, quando passou a morar em São Paulo, ela, uma mulher trans, construiu sua carreira artística. Assucena apareceu na cena musical universitária de São Paulo com a banda ‘Preto Por Preto’, que depois se tornou ‘As Bahias e a Cozinha Mineira’ e, por fim, mudou o nome para ‘As Baías’. A baiana atuou durante seis anos no projeto com Raquel Virgínia e Rafael Acerbi.

A banda foi indicada ao Grammy Latino duas vezes (2019 e 2020) e conquistaram duas categorias no 29° Prêmio da Música Brasileira. A cantora Luísa Sonza fez uma participação especial na música “Quarto Andar” lançada pelo grupo. O hit tem mais de um milhão e seiscentas mil visualizações.

Em 2021, a banda se desfez em um comunicado através das redes sociais e sinalizaram os fãs sobre as carreiras individuais de cada artista que teriam continuidade. Assucena tem em sua bagagem projetos ao lado de importantes referências da música brasileira como Elza Soares, Alcione, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Ney Matogrosso; além de colaborações com artistas da nova geração, como Emicida, Linn da Quebrada, Pitty, Liniker, Filipe Catto, Xênia França, Luedji Luna, Maria Gadu, Tulipa Ruiz, Pablo Vittar e Fabiana Cozza.

Nascida e crescida no sertão da Bahia, Assucena constrói sua identidade artística a partir das influências da música baiana, em especial o Tropicalismo.

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