Priscila Baima
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O Ceará registrou saldo positivo de 9.605 empregos formais no mês de junho, segundo os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última quinta-feira, 28, pelo Ministério da Economia. O setor de serviços foi o que puxou a maior parte das contratações, totalizando 5.090, seguido do de construção (1.831) e de comércio (1.535).
Dentro do setor de serviços, a maioria dos cargos ocupados foram de vendedores do comércio em lojas e mercados e de trabalhadores que atuam em serviços administrativos. Em relação ao ano passado, o Ceará registra um número maior do que o registrado no mesmo período do ano passado — em junho de 2021, foram 8.466 novos empregos contabilizados.
Neste junho, de acordo com o sistema de informação do Governo, foram registrados 36.603 desligamentos e 46.208 admissões no Estado, o que prova o saldo positivo. No registro de 2022, a Capital cearense concentra 55,2% das contratações formais, com saldo positivo de 5.305 pessoas empregadas, sendo 26.252 admissões e 20.947 demissões. Em 2021, no mesmo período, o saldo era de 3.850 pessoas empregadas.
DESTAQUE E QUEDA
Dos novos empregos com carteira assinada no Ceará, 67,8% foram para trabalhadores com o ensino médio completo. Também foram maioria nas contratações adultos “jovens”, entre 18 e 24 anos de idade. Já em relação aos setores da economia que mais sofreram com demissões, a Indústria registrou mais demissões do que contratações em junho, ou seja, que tiveram saldo negativo.
São os trabalhadores da produção de bens e serviços industriais que englobam: produção, captação, tratamento e distribuição de água e energia, fabricação de alimento e bebidas, instalações siderúrgicas e de materiais de construção, dentre outras. Nesse setor, foram admitidos 864 empregados e demitidos outros 899, o que provocou um déficit de 35 empregos no Ceará.
Também com destaque no setor de Serviços, o país também tem saldo positivo de empregados na escala nacional. Após a criação de 274.582 vagas em maio, o mercado de trabalho formal voltou a acelerar e registrou um saldo positivo 277.944 carteiras assinadas em junho, de acordo com o Caged.
Desse montante, o setor de Serviços registrou a criação de 124.534 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 47.176 vagas este ano. Já em junho de 2021, o país registrou 316.629 vagas com carteira assinada. O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, mas o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas.
As projeções eram de abertura líquida de 200 mil a 300 mil vagas em junho, com mediana positiva de 234 mil postos de trabalho. No primeiro semestre de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 1.334.791 de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1.478.997 postos formais.