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17 de janeiro de 2025

Sesa descarta caso de “varíola dos macacos” no Ceará

A pasta publicou uma nota nesta terça-feira, 7, informando que o resultado referente ao caso suspeito deu negativo.
Foto: Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP

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A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, na manhã desta terça-feira, 7, que o caso suspeito de Monkeypox (varíola dos macacos) de um residente do Ceará, notificado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Nacional) no último dia 27 de maio, foi descartado após investigação epidemiológica e laboratorial. Segundo nota da Secretaria, o teste deu negativo para a doença.

“A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informa que o caso suspeito de Monkeypox de um residente do Ceará, notificado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs Nacional), em 27/05/2022, foi descartado após investigação epidemiológica e laboratorial, com teste negativo para varíola”, diz nota oficial.

“A hipótese mais forte” é que o caso suspeito de varíola dos macacos em Fortaleza pode ser diagnosticado como varicela, conhecida como catapora. Nesta terça-feira, 31, a coordenadora de vigilância epidemiológica e prevenção em saúde da Sesa, Vilani Matos, participou de uma live da Escola de Saúde Pública (ESP) do Estado junto com a médica infectologista do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), Christianne Takeda.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil volta a seis possíveis infectados pela doença, mas ainda sem casos confirmados. Constam na lista de investigação casos em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rondônia (2 casos).

Surto de casos

A chamada varíola dos macacos entrou no radar dos cientistas depois de surtos da doença na Europa, América do Norte e na Austrália. No Brasil, a “suspeita mais provável”, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é do caso monitorado no Rio Grande do Sul. O paciente viajou a Portugal, onde já há cerca de 150 infectados. “Já houve outros registros fora da África e isso não causou pandemia, até porque a letalidade é baixa e a transmissão não é como a covid-19”, disse o ministro Queiroga, nesta segunda-feira, 6.

No último dia 23 de maio, o Ministério da Saúde estabeleceu uma Sala de Situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no País. Segundo a Pasta, a medida objetiva elaborar um plano de ação para o rastreamento de casos suspeitos e na definição do diagnóstico clínico e laboratorial para a doença. A varíola dos macacos é uma doença viral endêmica no continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos.

Principais sintomas:

  • Febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares;
  • Geralmente, de a 1 a 5 dias após o início da febre, aparecem lesões na pele, chamadas de “exantema ou rash cutâneo (manchas vermelhas)”;
  • As lesões aparecem inicialmente na face e vão se espalhando para outras partes do corpo;
  • As lesões são acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios cervicais, inguinais e uma erupção formada por calombos;
  • Esses ferimentos podem evoluir para diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlcera, lesão madura com casca e lesão sem casca com pele, completando o processo de cicatrização.

Diagnóstico:

  • O diagnóstico clínico se baseia em sinais, sintomas e histórico do paciente. A doença pode ser facilmente confundida com outras condições, como catapora;
  • O diagnóstico definitivo vem do teste de laboratório específico. O PCR detecta o vírus nas lesões de pele.

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