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24 de abril de 2025

‘Senador não tem esse negócio de oposição’, diz Girão sobre relação com Elmano de Freitas

A entrevista foi concedida ao OPINIÃO CE pouco antes do almoço com o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) no Ceará, no último sábado, 22
Foto: Divulgação/Senado Federal

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Eduardo Girão (Podemos), um dos três senadores cearenses e que estará no cargo na próxima legislatura, a partir de 2023, disse que terá um relacionamento “tranquilo” com o governador eleito Elmano de Freitas (PT). Crítico do Partido dos Trabalhadores, Girão afirmou, em entrevista ao OPINIÃO CE, que saberá “separar” as divergências para trabalhar em prol dos interesses do Ceará. Girão foi eleito em 2018 e ocupa uma das vagas do Estado até 2027.

“Como eu fiz com o Camilo [Santana], mesmo discordando de muitas pautas dele, visão de mundo dele, ajudei o estado do Ceará no limite das minhas forças. Eu sei separar isso. Senador não tem esse negócio de oposição. Senador é para ajudar. Eu fiquei com a doutora Fernanda Pacobahyba [secretária da Fazenda] até altas horas da noite ajudando em votações para trazer empréstimo ao Ceará, para atender interesse do Ceará. O próprio secretário da Saúde, dr.Cabeto, na época“, disse.

A entrevista foi concedida ao OPINIÃO CE pouco antes do almoço com o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) no Ceará, no último sábado, 22. Participaram da agenda empresários ligados ao setor do agronegócio e parlamentares apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado. À tarde, Girão e outros aliados participaram da 1ª Cavalgada do Agro Cearense, que teve concentração na Praia de Iracema.

“O que eu puder fazer para ajudar o Ceará na gestão eu vou fazer, mas tem uma coisa, eu vou criticar o que tem que criticar. É isso que eu faço com o governo Bolsonaro desde o início, mas, em relação ao PT, não tem comparação. É o caso de vida ou morte”, afirmou o senador.

2º turno

Tendo declarado voto em Bolsonaro para o segundo turno presidencial, que acontece no domingo, 30, Girão disse não acreditar em uma virada do presidente no Estado, mas na redução da distância para Lula (PT), que venceu nos 184 municípios cearenses no primeiro turno. “A virada, a gente não pode ser hipócrita, não é? A virada é muito difícil. A máquina é muito pesada para o estado do Ceará”, criticou Girão ao ser questionado pelo OPINIÃO CE. “Vamos tentar diminuir [a distância de Bolsonaro e Lula] e vamos conseguir”.

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