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15 de outubro de 2024

Semana de Proteção aos Manguezais começa nesta quarta-feira (26) no Ceará

Instituída por Lei Estadual de 2019, a Semana ocorre sempre no período que compreende o dia 26 de julho
Mangue da Sabiaguaba, em Fortaleza. Foto: Divulgação/Ecomuseu Natural do Mangue da Sabiaguaba

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Nesta quarta-feira, 26, a Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) abre a Semana Estadual de Proteção aos Manguezais, no Centro de Memória do Complexo Ambiental da Sabiaguaba, às 15h30. Com parceria do Instituto Dragão do Mar, do Instituto Cuca-Che Guevara/Barra e do Ecomuseu do Mangue, a semana é instituída pela Lei Estadual nº 16.996, de 2019.

Conforme a Rede Nacional de Proteção aos Manguezais (Renaman Brasil), o Ceará foi o primeiro estado do país a aprovar uma lei que estabelece a programação semanal para a promoção de proteção ao mangue. A Rede espera, portanto, ampliar a proteção a todos os 22 municípios cearenses que possuem o ecossistema. 

A abertura contará com a participação do ex-deputado e atual presidente do Sistema Centec/CVT, Acrísio Sena, autor da Lei que instituiu a Semana.

Diversas ações destacando a importância da conservação do bioma e das comunidades que estão ligadas aos manguezais vão acontecer no decorrer da Semana, especialmente nas Unidades de Conservação (UCs) estaduais, a exemplo do Complexo Ambiental e Gastronômico da Sabiaguaba e do Centro de Referência Ambiental, localizados no Parque Estadual do Cocó.

O Parque Estadual Botânico do Ceará, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Estuário do Rio Curu, a APA do Rio Maranguapinho e escolas e centros comunitários também programaram atividades. O encerramento será dia 5 de agosto, às 9h30, no espaço Cine Cocó, no Parque Estadual do Cocó, com a presença de representantes de várias instituições.

A Semana acontece sempre no período que compreende o dia 26 de julho de cada ano, tomando como referência a data escolhida para marcar o dia de proteção aos manguezais em todo o mundo. 

OS MANGUES

Os manguezais ocupam quase 17 mil hectares do território cearense. Trata-se de um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico em regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés.

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