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19 de janeiro de 2025

Sem data para julgamento, acusado de assassinar travesti Beyoncé em 2017 vai a júri popular

Assassino Josimberg Rodrigues de Abreu será julgado por homicídio triplamente qualificado por torpeza, crueldade e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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A Justiça do Ceará determinou que Josimberg Rodrigues de Abrau, acusado de assassinar a travesti Beyoncé (nome social) em fevereiro de 2017, vai a júri popular sendo julgado por homicídio triplamente qualificado – torpeza, crueldade e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O réu pode pegar até trinta anos de prisão. O julgamento ainda não tem data definida para ser realizado.

A denúncia do caso foi feita pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e acatada pela 1ª Vaga do Júri da Comarca de Fortaleza no início do último mês de dezembro. De acordo com sentença de pronúncia e com base nos depoimentos do réu e de testemunhas, a justiça considerou que Josimberg tinha motivação homofóbica e ponderou que a vítima estava alcoolizada e impossibilitada de se defender.

Dessa forma, o assassino será acusado de cometer crimes dispostos no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III e IV, do Código Penal Brasileiro.  A pena é de reclusão (prisão em regime inicialmente fechado), podendo pegar de 12 a 30 anos.

O Caso
No dia 25 de fevereiro de 2017, na esquina das ruas Pergentino Maia e Coronel Guilherme, no bairro Messejana, a travesti Beyoncé foi espancada e sofreu golpes de faca por Josimberg Rodrigues, causando-lhe traumatismo abdominal fechado. A vítima chegou a ser socorrida por testemunhas, mas não resistiu e acabou falecendo. O assassino alega ter agido em legítima defesa, mas a tese foi rebatida pela Justiça do Ceará, que alegou ser “impossível” de reconhecer.

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