Os recursos pagos pelo seguro-desemprego no Ceará registrou uma alta de 8,2% em 2022. O valor total foi de R$ 734.229.063,98, desembolsados aos 177.445 trabalhadores que requereram o benefício no Estado. Apesar da ampliação com relação ao último ano, o volume se mantém bem inferior ao registrado em 2020, quando o volume de pagamento das parcelas chegou a R$ 1.026.539.264,10.
O seguro-desemprego destina-se a uma assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta, e ainda auxiliá-los na busca ou preservação de emprego.
O futuro secretário do Trabalho e presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Vladyson Viana, destaca que “o recurso contribui para a economia local, mantendo a aquisição de bens e serviços, além de contemplar a proteção social e desenvolvimento econômico”.
Ainda segundo Vladyson, “o Ceará tem atuado fortemente na geração de novas vagas e, somente em 2021, conquistou um dos melhores saldos da série histórica do Caged, com a geração de mais de 81 mil empregos. Até novembro de 2022, já somava 74.370 novas vagas”, afirma.
QUEM TEM DIREITO E COMO OBTER O SEGURO-DESEMPREGO
Têm direito ao benefício os trabalhadores demitidos sem justa causa, nas categorias formal e doméstico, desde que o empregador esteja recolhendo o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS).
Para solicitar o seguro-desemprego, o trabalhador pode dirigir-se à Unidade do Sine/IDT mais próxima, munido da documentação necessária (Requerimento do seguro-desemprego – RSD, documento de identificação civil com foto, CPF e número de Identificação Social – NIS).
São concedidos, no máximo, cinco parcelas, conforme o tempo de vínculo empregatício comprovado nos últimos 36 meses, cujos valores variam entre um salário mínimo até R$ 2.230,97, considerando os pagamentos gerados a partir de 1º de janeiro deste ano.
As informações são do Governo do Ceará.