O prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), assumiu a chefia do Executivo municipal nesta quarta-feira (1º de janeiro). Como tem comentado o petista em entrevistas recentes, os seus 100 primeiros dias de governo deverão ter como foco a saúde e a limpeza urbana. Já durante a campanha, ele ressaltava o combate às desigualdades sociais da cidade como um dos seus principais objetivos à frente do Palácio do Bispo, possível por meio de políticas em saúde e educação.

No dia em que foi diplomado como prefeito de Fortaleza pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), Evandro concedeu coletiva em que deu a declaração sobre suas prioridades para os primeiros 100 dias à frente do Executivo. “Nós teremos agora, a partir de janeiro, provavelmente, nós teremos uma quadra invernosa. E para isso é importante que a gente possa estar limpando os nossos mananciais, os bueiros, as bocas de lobo, estar limpando a cidade”, disse, sobre a limpeza urbana.

“Nós fizemos um compromisso de fazer um mutirão logo no primeiro mês do nosso mandato para acabar com os 1.200 pontos de lixo que a cidade possui”, completou.

Sobre a saúde, Fortaleza passa por um momento de crise no setor. O Instituto Dr. José Frota (IJF), maior hospital emergencial da Prefeitura, enfrenta a falta de insumos e medicamentos básicos, situação que já foi, inclusive, denunciada pelo Ministério Público. Por meio de diálogo com o Ministério da Saúde, foram garantidos mais R$ 19 milhões para a saúde fortalezense. O valor foi dividido entre o IJF e a Santa Casa da Misericórdia.

Já acerca da redução das desigualdades sociais, o prefeito eleito, que toma posse neste dia 1º na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), destacou que este objetivo somente é alcançado com a implementação de políticas públicas de saúde e educação. “Tudo isso [a implementação das políticas] faz com que a gente possa reduzir as desigualdades sociais numa cidade com o maior PIB do Nordeste, mas com a terceira maior desigualdade social do Nordeste”, pontuou, durante evento de campanha.

“Portanto, nós temos que, definitivamente, reduzir essas desigualdades sociais, dar acesso àquele que mais precisa das políticas públicas em todas as áreas: educação, saúde, infraestrutura, meio ambiente”, finalizou, à época.