Oscar Rodrigues (União Brasil), prefeito de Sobral, afirmou que o saneamento básico e a situação da Santa Casa de Misericórdia são “abacaxis” da gestão, referindo-se às principais dificuldades a serem resolvidas. Conforme o gestor municipal, foi recebido um alto investimento para o saneamento de Sobral, mas os problemas não foram resolvidos. Em relação à unidade de saúde, existe uma dívida de R$ 160 milhões.
“O saneamento de Sobral, eu continuo dizendo, vai ser o maior problema de Sobral, porque foi recebido muito dinheiro para resolver o saneamento de Sobral e não foi resolvido. Então, são muitos (problemas). A Santa Casa com uma dívida de 160 milhões. Isso é o acúmulo de vários milhões por ano”, afirmou o prefeito Oscar Rodrigues.
Segundo a direção da Santa Casa, o hospital da entidade passou a receber menos recursos em comparação ao que era repassado pelo gestor anterior, Ivo Gomes (PSB). O atual prefeito de Sobral, Oscar Rodrigues, disse que não houve redução, mas um ajuste nos valores. Com uma diferença de quase R$ 1,6 milhão mensal, o repasse financeiro para a unidade de saúde diminuiu durante a transição de gestão na Prefeitura de Sobral. Atualmente, o recurso mensal à Santa Casa é, em média, de R$ 11,2 milhões, enquanto na gestão anterior era de R$ 12,8 milhões.
Conforme o prefeito, o deputado federal Moses Rodrigues (União Brasil) e a secretária da Saúde, Tânia Mara Coelho, estiveram em Brasília para pedir reforço para a situação da Santa Casa. O gestor ainda revelou que chegará uma comitiva de Brasília na próxima terça-feira (22) para tratar da questão, podendo dobrar a receita da saúde. “Aí eu pergunto, por que o prefeito anterior não fez isso? Por que ninguém foi a Brasília fazer essas correções? Funcionários de Brasília, da área de saúde, ficaram admirados. Como é que uma Santa Casa tem quase 400 leitos e só recebe isto? Então, houve má gestão. O gestor anterior não tomou as providências para isso e nem tampouco os anteriores”, disse o prefeito de Sobral.
MODERNIZAR LIXÕES
Em suas redes sociais, o prefeito Oscar Rodrigues (União Brasil) compartilhou uma entrevista em que ele fala sobre a situação do lixão de Sobral e sua vontade de modernizar os aterros sanitários. “Nós estamos no século XXI, não se pode mais estar cometendo esse tipo de crime ambiental. Vocês sabem que um crime ambiental é coisa seríssima para nossa vida e para o planeta inteiro. Então, já existe para combater o crime ambiental e, em Sobral, se comete um crime ambiental horrível. Na modernidade, o que é que se faz? As empresas, as prefeituras contratam uma empresa ou produzem uma empresa pública para que ela possa tratar do lixo”, levantou a possibilidade.
Além de apontar a disposição do lixo a céu aberto como atraso, o prefeito de Sobral afirma que o contato dos catadores com o lixo pode ser prejudicial. “Depois desta celeuma, desta discussão pública, que o Consórcio possa abrir os olhos para isso e possa mudar o sistema de seleção do lixo, dos resíduos sólidos, aquele que pode servir, que pode ser reciclado ou não. Então, Sobral está atrasado muitos anos, digo que décadas”, finalizou o prefeito.
