Otítulo acima, o leitor e a leitora já devem ter notado, é uma ironia com o slogan que por muitos anos serviu à publicidade da Caixa Econômica Federal. Não se trata de discurso contra o banco, longe disso. A CEF é uma das mais importantes instituições públicas do País – valor sobejamente comprovado nos 161 anos de existência da empresa. O que se pretende aqui é notar o permanente estado de assédio moral a que está submetido não apenas o funcionário do banco, mas o brasileiro de forma geral.
Um assédio que também é político e que, em qualquer análise, se avoluma por ameaças golpistas aplicadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros que se empenham para empalmar o poder do País. Assim como Pedro Guimarães é acusado de ter usado a força hierárquica para espezinhar subordinados e obter vantagens sexuais, deve-se atribuir o achaque verbal de Bolsonaro ao caráter questionável que marca os autoritários. Caráter que humilha, sufoca, tortura e mata física e moralmente.
Bateu
A mais recente voz destacada contra a democracia é do anunciado candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Escreveu o general Braga Netto nas redes sociais na Internet: “A eleição de político ruim, ficha suja ou corrupto, nos dá oportunidade de avaliar não o político, mas a democracia, o sistema judiciário e principalmente o nível do eleitor.”
Levou
Fala de Romi Márcia Bencke, integrante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs: “Não há dúvidas que as urnas são seguras e confiáveis. Toda e qualquer suspeita levantada contra o sistema eleitoral brasileiro, e em especial a confiabilidade das urnas eletrônicas, não são condizentes com a postura democrática esperada de lideranças que ocupam cargos políticos.”
Parcerias
Intercâmbio de conhecimento. É essa, segundo o presidente da Câmara de Fortaleza, a síntese dos objetivos da Escola do Parlamento criada na Casa. Antônio Henrique (PDT) explica que os diálogos e as experiências serão temas constantes das relações com outras instituições legislativas, sobretudo câmaras de vereadores na Região Metropolitana.
Riscado do mapa
Prefeito de Fortaleza por 11 anos (1990-92 e 1997-2004), tendo sido também articulador e principal influência da gestão de Antonio Cambraia (1993-96), o médico Juraci Magalhães foi o grande esquecido nos 30 anos da criação dos terminais de ônibus de Fortaleza. Também levam a assinatura dele o IJF, a Via Expressa, parques como o Rio Branco e o Parreão e avenidas como Bernardo Manuel e Raul Barbosa.
Rei morto, rei posto
A divulgação oficial da Prefeitura sobre o sistema integrado de transporte de Fortaleza não dedicou uma só linha à gestão de Juraci. Até o projeto dos viadutos do Cocó foi deixado por ele. O ex-prefeito morreu em 2009.