Os analistas de pesquisas eleitorais afirmam, com veemência, que a campanha está apenas iniciando e a população começando a se envolver. Cerca de 60% dos cearenses ainda não definiram o voto ou podem mudar de candidato. Ouvindo especialistas que dirigem empresas de pesquisas, é fácil identificar nas colocações uma conclusão: grandes emoções devem marcar a reta final da campanha. Além do jogo político envolvendo prefeitos, pela primeira vez, grandes lideranças vão bater no “fígado”, criando um ambiente de radicalização.

As três principais candidaturas vão precisar do acirramento, para levar o eleitor a se envolver com a campanha e fazê-lo comparecer às urnas. Cerca de 32% dos cearenses não apareceram para votar ou anularam o voto no último pleito. Esse dado preocupa. Roberto Cláudio, Wagner e Elmano estão tentando conquistar votos de um eleitor diferente, que passou por uma pandemia, aprendeu muito e absorveu muitas informações. A proposta de cada candidato terá muito valor, mas a disputa pela liderança política do Ceará, também, estará em jogo.

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Cônsul do Povo e o PSDB

A crise do PSDB rendeu um saldo positivo. Como o partido ficou neutro, seus candidatos a deputado podem fazer parcerias com apoiadores de todos os partidos. Esse processo influencia o ritmo de campanha, e com essa brecha fica melhor. O vereador Cônsul do Povo, candidato a deputado estadual, conseguiu entrar em Juazeiro do Norte e outros municípios do Cariri.

André Fernandes não explodiu

O mundo político colocava o deputado André Fernandes como um fenômeno para eleição de deputado federal. Não vai acontecer. Os fenômenos serão Domingos Neto e Júnior Mano. O eleitor saiu da empolgação, quer resultado. Outro que será bem votado é o vereador Adail Júnior, também candidato a federal.