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18 de setembro de 2024

Roberto Jefferson registra candidatura à Presidência no TSE

O PTB, de Jefferson, faz parte da aliança da candidatura de Capitão Wagner (União Brasil) ao governo do Ceará
Brasília - Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, fala à imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)

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O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) apresentou, nesta sexta-feira, 12, o registro de candidatura à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A chapa terá Padre Kelmon, do mesmo partido, como candidato à vice-presidente.

Jefferson declarou à Justiça Eleitoral lista de bens avaliados em R$ 745 mil – valor investido em aplicações financeiras. Kelmon declarou R$ 8,5 mil aplicados em caderneta de poupança.

Na proposta de governo enviada ao TSE, a chapa defende a liberdade como princípio fundamental, direito à legítima defesa, ao porte de arma de fogo, a criminalização da “cristofobia”, o agravamento da pedofilia como crime hediondo e a proibição da legalização, venda e cultivo da maconha.

Na educação, os candidatos defendem a remuneração digna aos professores, ensino universitário gratuito, mas reembolsado pelos formados, e a erradicação do analfabetismo.

No meio-ambiente, propõe a exploração racional dos recursos naturais e equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção à natureza.

Até essa sexta, o TSE já recebeu 11 pedidos de registros de candidatura à Presidência. Para os cargos de deputado estadual, federal, distrital, senador e governador, o registro é realizado nos tribunais regionais eleitorais.

O pedido de registro é uma formalidade necessária para que a Justiça Eleitoral possa verificar se os candidatos têm alguma restrição legal e não podem concorrer às eleições de outubro.

O PTB de Jefferson está coligado à candidatura de Capitão Wagner (União Brasil) para o governo do Ceará.

O ex-deputado federal anunciou o lançamento da pré-candidatura em 1º de agosto. Jefferson, que cumpre prisão domiciliar desde janeiro deste ano, afirmou que sua candidatura “não se opõe” à reeleição de Bolsonaro, mas preenche “alguns nichos de opções ao eleitorado direitista”.

Com informações da Agência Brasil

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