A batalha entre ex-aliados expõe velhas feridas e problemas de espaço político. PDT e PT só conviviam juntos, era um casamento de aparências. Os movimentos da campanha exibem claramente o fosso entre suas principais lideranças. O mais grave é que o problemão começa no topo da pirâmide. A primeira fase da campanha mostrou que Ciro e Cid estão distantes. Cid não quer saber da campanha, e Ciro está viajando pelo Brasil. Elmano cita Izolda em todos os seus pronunciamentos, além dos feitos de Cid Gomes e Camilo Santana. Roberto Cláudio exalta a importância de Ciro Gomes, e Tasso Jereissati no revolucionário processo ocorrido no Estado. Em algum momento, o candidato pedetista insere Cid no discurso.
A aliança desfeita ainda não mostrou o mais importante: quem fica com a parte maior do espólio. A disputa por prefeitos não acrescentou muito. Os líderes parecem ter mais peso no estímulo ao eleitor. Aí, é que vem a pergunta: onde eles estão? O horário gratuito pode ser uma boa sinalização para esclarecer.
A pesquisa do Ipespe exibe uma batalha entre os ex-aliados e, também, uma aproximação maior com o líder das pesquisas, Capitão Wagner. Ele mantém sua preferência entre os que são insatisfeitos e consolidou o apoio dos eleitores do presidente Bolsonaro. A última fase da campanha será decisiva para saber quem vence essa eleição atípica.
Senador Girão: “O Brasil tem um imperador
O senador cearense Luiz Eduardo Girão foi duro com o ministro Alexandre Moraes, presidente do TSE. “O Brasil voltou aos tempos do império, temos um imperador, que decidiu proibir conversas no WhatsApp”, disparou. Segundo o senador, o Senado Federal silenciou quando deveria se posicionar.
Evandro Leitão exibe vigor
Na inauguração do seu comitê, o deputado Evandro Leitão mostrou força. Um total de 15 prefeitos estavam no palco, ao seu lado, além de lideranças de outros municípios. Leitão citou as ilustres presenças e agradeceu a todos, dizendo cada nome das autoridades. Os experientes em eleições contabilizaram 120 mil votos. Será o mais votado para a Assembleia em outubro.
Amílcar Silveira mobiliza setor para aumentar votação de Bolsonaro