Segundo a Wikipedia, a história de Reggio Calabria é muito antiga e começa com origens mitológicas que remontam a 2.000 a.C., continuando com a sua fundação como colônia grega no século VIII a.C. Foi uma próspera cidade da Magna Grécia e mais tarde aliada de Roma, tornando-se uma das grandes metrópoles do Império Bizantino. A região, já destruída pelos graves terremotos de 1562 e 1783, passou inicialmente a fazer parte do Reino da Sicília, depois de 1302, do Reino de Nápoles e do Reino das Duas Sicílias, e depois passou para o Reino da Itália. Tendo sobrevivido a outro terrível terremoto e tsunami, foi reconstruído em estilo Art Nouveau, embora parcialmente danificado pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial, cresceu consideravelmente durante o século XX. No início dos anos setenta foi protagonista de grandes convulsões regionais, cujas consequências conduziram a vinte anos sombrios, também devido a um período caracterizado por uma sangrenta guerra mafiosa que levou a cidade a um triste histórico negativo, mas graças a um série de administrações municipais competentes, a cidade recuperou-se significativamente nas últimas décadas, voltando a ser atrativa do ponto de vista turístico, e tentando tornar-se protagonista do panorama mediterrâneo graças ao porto comercial de Gioia Tauro. É aqui, na Calábria, no extremo sul da Itália, que mora MAMMA NUCCIA, 79 anos, viúva de Mimmo, mãe de Dora, Stefania, Antonella e Pino, avó de Sara, 14 anos, nosso primeiro ensaio fotográfico. Sara é filha de Dora e Giuseppe e apesar de tímida venceu com facilidade o desafio de posar para as nossas lentes, numa tarde das primeiras chuvas e frios do inverno que se aproxima, em frente à Armarinho, empresa da família, onde Nonna NUCCIA mantém sua pacífica rotina ativa de trabalho, sem me deixar pensar no da Silva, no Jair, no Alexandre… Foi nesse contexto geográfico que me alheei dessa fuxicada toda, grazie a Mamma NUCIA.
Reggio Calabria-Dicembre, 2024.