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15 de fevereiro de 2025

Reflexões para confundir e tirar onda

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Você já sentiu aquela sensação quando está sentado sozinho no seu quarto, não está chorando, mas apenas se sente triste e vazio, revivendo momentos da sua vida e se perguntando onde tudo deu errado? A pior resposta pode vir lá do fundo da realidade risível. Risível, além de um adjetivo de dois gêneros, é substantivo masculino que significa “aquilo que causa, que provoca riso; ridículo, grotesco, cômico, burlesco, te joga no chão, atônito – tomado de assombro, espantado, pasmo, confuso, atrapalhado, aturdido”. “O que aconteceu?” Acabei de voltar de onde as coisas não são muito diferentes, são até quase iguais e, vai ver, até bem piores. Deve ter sido a vitória do Trump! Depois da vitória dele, com novo topete e tudo… Sim, uma vitória esmagadora e a posse com primeiro staff e tudo, só de gente bilionária, que, aparentemente, não precisa roubar, locupletar-se; tudo de nariz empinado. E a Melania Knauss Trump, fina, elegante, imponente, segura, excessivamente Lady, 54 anos, nascida em Novo Mesto, Eslovênia, portanto, eslovena, naturalizada americana. Todo esse combo tomando posse lá, para o mundo ver, e nós, aqui, na aldeia, engalfinhados com o Nikolas e o governo mergulhado no perrengue do Pix e um cagaço sem eco apontando para resultados ou a providência de um tamborete que seja para não deixar esticar a corda no pouco pescoço do governante que está surpreendendo até os picanheiros desiludidos. Mas não tem nada não, vem coisa boa por aí. O governo, o nosso, bem-entendido, num golpe de mestre, liberou os produtos vencidos ou passando um tiquinho assim do prazo de validade, para driblar a goleada que o desacerto econômico está impingindo na população. Trump tomou posse e também tomou medidas. E nós, ó, tropeçando nos sonhos de sempre, vendo o desfile dos insucessos, sem chance de algum sucesso, mesmo os possíveis e passivos de pouco acontecer, apenas seguindo a caravana lerda dos bois, tangendo a tropa sem saber onde vai parar… Talvez, inertes, lerdos, rendidos e quase covardes, diante da metralha incansável de um ministro metido a Deus ou dono de um inferno onde ardemos. A história do Pix era mentira, mas o governo a cancelou. Tá todo mundo perdido, mas a Melania, hein, sem precisar rodar a baiana, sem dizer nada, quase perdia para a Michelle, que a inveja não perdoa, não deu chance para a nossa Janja. Ainda bem que ela não foi.

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