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18 de abril de 2025

RC diz fazer oposição responsável e trabalhar de olho nas Eleições 2024

Se tratando dos rearranjos do partido, RC é enfático que são "naturais e obedecem à lógica da eleição
Foto: eprodução / Twitter / Roberto Cláudio

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Buscando um novo arranjo para os rumos do PDT no Ceará, assim como para a própria carreira, o ex-prefeito de Fortaleza e presidente do PDT de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), está num momento de fortalecer alianças no interior cearense e criar novas parcerias. Tudo isso, segundo o ex-gestor, com muita humildade e estratégia. RC conversou exclusivamente com o OPINIÃO CE e falou sobre os próximos passos que dará na política do Ceará.

O pedetista afirmou que não será candidato em 2024, mas tem planos estratégicos. “Tenho dois passos a dar: o primeiro é organizar, estruturar e fortalecer o PDT de Fortaleza, e o segundo é dar uma contribuição nas eleições do próximo ano para os municípios do interior e, obviamente, apoiar as eleições em Fortaleza. Vou continuar estudando, lendo, aprendendo e debatendo”, lista RC.

Se tratando dos rearranjos do partido, RC é enfático que são “naturais e obedecem à lógica da eleição. Nós perdemos a eleição aqui no Ceará e, como já houve antes da eleição uma certa divisão no partido e, de alguma maneira, permanece, o presidente André Figueiredo decidiu, junto a outras lideranças, que o partido se mantivesse na independência e liberando seus quadros para assumir posições mais devidas e convenientes”, revela.

REPRESENTATIVIDADE E TERCEIRA VIA

Adversário de Elmano de Freitas (PT) nas últimas eleições, RC acredita ser a terceira via para uma grande parte da população cearense que não se vê representada pela nova gestão de Elmano ou de seu opositor, o segundo mais votado no estado no último pleito, Capitão Wagner (União Brasil).

“Eu fui votado por um conjunto de pessoas que não se sentia representado [nas eleições de 2022 para o Governo do Estado] nem por uma candidatura e nem por outra. Meu papel e minha responsabilidade não é aderir ao governo, mas sim representar o sonho de quem não se sentia representado nas eleições. Por essa razão, estou no exercício de oposição”.

Ainda conforme o pedetista é algo inédito em sua trajetória. “É uma coisa nova para mim e é um exercício importante, é um amadurecimento da compreensão do que é democracia. O papel de quem é eleito governador é governar bem. É dar conta de trabalhar muito, entender as demandas do povo, ser humilde, responder às críticas, são muitas tarefas trabalhosas”.

RC enfatiza que a oposição que fará daqui para frente será responsável e, principalmente, humilde. “A oposição boa não é aquela que tem mais raiva ou a que esculhamba mais, mas sim aquela que consegue interpretar os problemas e as angústias do povo e é o que eu tenho tentado fazer. Sempre que possível quando aponto um problema do governo é apontar a solução. A ideia de uma oposição competente é, inclusive, ser capaz de influenciar uma decisão do governo ou um posicionamento da imprensa”, conclui.

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