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11 de setembro de 2024

Radialista cearense bolsonarista é um dos procurados pela polícia após tentar explodir bomba em aeroporto de Brasília

Wellington Macedo foi preso no dia 14 deste mês, no Paraguai, e entregue à Polícia Federal brasileira. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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Natural de sobral, o radialista cearense Wellington Macedo, bolsonarista e com grande presença nas redes sociais, é um dos procurados pela Polícia Federal (PF) por tentar explodir uma bomba perto do aeroporto de Brasília na véspera do Natal. Através das câmeras de segurança de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada, é possível ver o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego dos Santos Rodrigues, coloque a bomba.

Wellington teve a prisão decretada por Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista. Ele coleciona processos por vídeos atacando políticos locais e professores da rede de ensino de Sobral.

Segundo a investigação, Alan recebeu a bomba de George no QG do Exército e, então, teve a ajuda de Wellington, que dirigiu até o local do atentado. Foi o monitoramento da tornozeleira eletrônica dele que permitiu à polícia refazer os passos dos dois naquela noite, e o Fantástico obteve, com exclusividade, as imagens da ação dos criminosos. Procurada pela reportagem, a PF não respondeu que “não se manifesta sobre eventuais investigações em andamento”.

Até agora, apenas George Washington foi preso, os outros dois estão foragidos. Wellington e Alan participaram dos ataques ao prédio da Polícia Federal (PF) feitos por bolsonaristas em 12 de dezembro. O blogueiro chegou a pedir um PIX nas redes sociais para custear a fuga.

CARGO NO GOVERNO FEDERAL

Conhecido frequentador do acampamento que durou mais de 70 dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, o cearense recebeu quatro parcelas do auxílio emergencial em 2020 e chegou a trabalhar no antigo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos na gestão da senadora eleita Damares Alves, em 2019.

Com agências. Mais informações em instantes. 

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