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14 de maio de 2025

Putin fecha a Praça Vermelha, decreta feriado e sobe o tom contra mercenarismo

O movimento no entorno da Praça Vermelha é pequeno, apesar da rotina de Moscou não ter sido alterada
Foto: Divulgação

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A cidade de Moscou, capital da Rússia, não alarda preocupação com possível invasão por parte de mercenários ou oposicionistas. Neste sábado, 24, Putin mandou fechar a Praça Vermelha, cartão postal que compõem o cenário do Kremlin, uma fortaleza erguida para não ser invadida nem bombardeada.

Segundo o Kremlin, os mercenários são um grupo que só atua em defesa da pátria de forma remunerada e decidiu mudar de lado, não apoiando a Ucrânia, mas contra o governo russo, por acusações de corrupção, roubalheira de material bélico e não pagamento do “combinado”.

O movimento no entorno da Praça Vermelha é pequeno, apesar da rotina de Moscou não ter sido alterada. Os mercenários estão ao mesmo tempo que abraçando, negociando pagamentos não recebidos.

Foto: Divulgação

ACORDO

O líder mercenário russo amotinado, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado, 24, que ordenou que seus combatentes, que avançavam em direção a Moscou, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue. Segundo Prigozhin, a tropa avançou 200 km em direção à capital russa nas últimas entre sexta e este sábado. O anúncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presidência bielorrussa, aponta que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes de Wagner ao redor da Rússia.

A evolução da tensão na Rússia desde a noite de sexta-feira, 23, trouxe preocupação a líderes de países pelo mundo, tendo em vista a situação militar e também uma a eventual vulnerabilidade de cidadãos no país em conflito. Segundo a Reuters, o comitê de emergência do governo britânico (COBR), por exemplo, reuniu-se para avaliar os riscos aos cidadãos britânicos que estão na Rússia.

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