O PSB filiou nesta sexta-feira (7) 12 deputados estaduais – entre titulares e suplentes. Com as presenças do senador Cid Gomes (PSB), do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), e do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o evento foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), pela manhã. Com a chegada dos parlamentares – 11 advindos do PDT e uma do PL -, o partido se torna a maior bancada da Casa, com 10 atualmente em exercício. Outros dois legisladores que se filiaram estão licenciados.
Antes de confirmada as filiações, o PSB não possuía nenhum parlamentar no Legislativo estadual. Com as chegadas, somam-se à bancada socialista os seguintes nomes:
- Romeu Aldigueri;
- Sérgio Aguiar;
- Salmito Filho;
- Guilherme Landim;
- Jeová Mota;
- Marcos Sobreira;
- Marta Gonçalves;
- Antônio Granja (suplente em exercício);
- Guilherme Bismarck (suplente em exercício);
- Tin Gomes (suplente em exercício);
- Lia Gomes (titular licenciada);
- Osmar Baquit (titular licenciado).
Além dos ex-pedetistas, que fizeram o mesmo trajeto de Cid ao se filiar ao PSB, a legenda trouxe ainda Marta Gonçalves, que estava no PL. Apesar de até então no quadro do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, ela fazia parte de um grupo não bolsonarista na sigla, ao lado do seu marido, o ex-presidente do PL estadual e ex-prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves. Ao OPINIÃO CE, o ex-gestor afirmou que a saída de sua esposa do PL foi pacífica, com o entendimento do presidente nacional, Valdemar Costa Neto.
A bancada conta com o presidente da Alece, Romeu Aldigueri, que vai chefiar o Legislativo no biênio 2025-2026. Também na Mesa Diretora, seu correligionário Jeová Mota é o 2º secretário da Assembleia. A expectativa é de que Marcos Sobreira assuma a liderança do partido. A informação foi confirmada por Guilherme Landim, então líder do PDT e que foi anunciado como vice-líder do governador Elmano na Casa do Legislativo, ao lado de Guilherme Sampaio (PT) como líder e Agenor Neto (MDB) como o outro vice-líder.
DISPUTA MAJORITÁRIA APENAS EM 2026
Em coletiva, o senador Cid Gomes afirmou que a prioridade, no momento, é construir bancadas fortes para a Assembleia e para a Câmara dos Deputados. Segundo ele, a discussão majoritária – para os cargos de governador e para o Senado – vai ficar para 2026. “No momento certo deveremos discutir sobre composição majoritária”, disse, citando os nomes de Elmano, do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e de demais líderes partidários no Ceará, como Domingos Filho (PSD), Eunício Oliveira (MDB) e Chiquinho Feitosa (Republicanos).
“Eu, pessoalmente, acho que mais importante do que uma candidatura minha, é um projeto do partido, um projeto para fazer uma bancada relevante de federais e tenho desejo de fazer a maior bancada de estaduais também”, destacou.
Conforme o senador, ele fará “tudo o que for necessário” para que o partido alcance uma posição de destaque em 2026, inclusive, “abrir mão de uma disputa pessoal”. “Não faço da minha vida um projeto pessoal, faço da minha vida um projeto de servir, organizar partido, fazer a luta, para melhorar a vida do cearense e para contribuir, para que o Ceará possa contribuir para melhorar a vida do brasileiro”, completou.
