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4 de outubro de 2024

Projeto na AL-CE prevê atendimento especializado a idosos em unidades de saúde

De acordo com a proposta, os membros das equipes de atendimento terão especialização ou cursos técnicos na área de geriatria
Foto: Divulgação/AL-CE

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Estabelecimentos de saúde destinados à população adulta deverão instituir um programa de atendimento especializado ao idoso, conforme projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa do Ceará, de autoria do deputado Apóstolo Luiz Henrique (Republicanos). Conforme a proposta, fica criado o atendimento especializado ao idoso nos hospitais e unidades de pronto atendimento do Estado. O projeto foi lido em Plenário nesta quarta-feira, 31, e começou a tramitar na Casa.

A ideia é que, nos locais de atendimento ao público específico, sejam disponibilizadas equipes multidisciplinares que ficarão responsáveis pelo acompanhamento dos pacientes quando internados.

Segundo o deputado, os membros das equipes de atendimento terão especialização ou cursos técnicos na área de geriatria. Além disso, a atuação da equipe estará ligada ao atendimento clínico habitual, com foco especialmente em aspectos de risco para a população geriátrica, como: mobilidade, cognição, independência, identificação de problemas associados à doença, dentre outros.

“A população idosa tem características específicas que a colocam em situação de vulnerabilidade. O avanço da idade pode trazer limitações, que influenciam na capacidade de participação social. O aparecimento ou agravamento de uma doença que leve à internação da pessoa idosa pode ter consequências bastante danosas para o futuro”, aponta o parlamentar.

Para ele, “a permanência em um ambiente hospitalar, com pouca movimentação e poucos estímulos visuais e sociais, pode desencadear ou agravar problemas que irão dificultar a vida do idoso após a alta hospitalar”. O projeto, de acordo com o proponente, objetiva proporcionar aos idosos o acompanhamento por equipes especializadas, além de permanência em alas geriátricas dedicadas para este fim.

“O projeto não gera aumento significativo de despesas para os setores público e privado, uma vez que determina mais uma reorganização do cuidado, com a equipe especializada podendo ser formada por profissionais que já prestam serviço ao hospital”, finaliza o parlamentar.

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