O prefeito José Sarto (PDT) lançou, nesta quarta-feira (22), o projeto Fábrica de Ideias em 12 escolas municipais de Fortaleza, que receberão laboratórios e ferramentas de última geração, como impressoras 3D, cortadoras a laser e plotters, contemplando 8,5 mil alunos. Com investimento de R$ 5 milhões, a previsão é contemplar 50 unidades de educação até o final de 2024.
O objetivo do projeto é levar a cultura maker para as escolas municipais, possibilitando que os alunos tenham acesso a áreas como eletrônica, programação, marcenaria e design.
“A cultura maker é a cultura da inovação, por isso estamos trazendo esses laboratórios com impressora 3D, máquinas de corte a laser e outros equipamentos. São máquinas que ajudam a tornar palpáveis os projetos que existem nas mentes das crianças e jovens da nossa rede de ensino. Fortaleza é a primeira capital na educação e agora estamos inovando ainda mais, serão 12 escolas nessa primeira fase, duas por distrito de educação e, até o final do ano, serão 50”, anunciou o prefeito de Fortaleza.
O secretário da Educação (SME), Jefferson Maia, explica o conceito da cultura maker, baseada na ideia de que os estudantes devem ser estimulados a fabricar, construir, reparar e alterar itens com diversas funções. O projeto também contempla os professores, diretores e gestores municipais, que receberão formação em cultura maker. As aulas para os educadores serão realizadas na sala FabLab, estabelecida na Academia do Professor Darcy Ribeiro.
“Fortaleza avança em mais um campo da educação para, mais uma vez, se tornar um destaque nacional. Já somos destaque no ensino em tempo integral, na educação inclusiva e cobertura. Agora, seremos também na área da inovação educacional. Já tínhamos desenvolvido as salas de inovação e agora teremos salas de cultura maker, que é o que há de mais moderno”, declarou Jefferson Maia.
No lançamento do programa, o prefeito Sarto também anunciou a ampliação do programa de parcerias e intercâmbios para gestores da educação municipal. Com destinos estabelecidos, que será em Portugal e Irlanda, o projeto de intercâmbio internacional Professores sem Fronteiras passa a implementar vivências de inovação em cultura maker. “Essa ampliação é fruto de uma reivindicação antiga que existia dos diretores e coordenadores. É a Educação Sem Fronteiras, pois agora os gestores também poderão viajar para conhecer os procedimentos pedagógicos de outros países, juntamente com professores e professoras. É uma forma de ampliar nosso leque, repartindo nossa experiência e aprendendo com a cultura de fora”, explicou Sarto.