Exposição diária ao sol, calor intenso e longas horas sem hidratação fazem parte da rotina do produtor rural do Nordeste. Pensando na saúde e no bem-estar dos produtores rurais de caju, a indústria cearense Cajuína São Geraldo está visitando comunidades de agricultores da região para levar kits de proteção com chapéu de palha, manguitos e squeeze de água e suporte técnico para o campo.
A primeira cidade visitada foi em Jaicós, no Piauí, onde cerca de 60 kits foram distribuídos. A equipe técnica da São Geraldo realizou coleta de amostras de caju na plantação para estudos e avaliação. O projeto conta com a parceria de um profissional habilitado para orientação de boas práticas agrícolas, avaliação da plantação, planejamento e suporte aos produtores durante toda a safra e entressafra.
“Trabalho há 20 anos com Caju e a gente não tem muitas coisas. Então, no dia a dia, esses equipamentos vão nos ajudar a trabalhar e além disso conseguir uma melhor cultura do caju, já que antes a gente não tinha [os equipamentos] e, agora, temos”, conta João José de Sousa, agricultor da região.
Camila Souza, engenheira química da Cajuína São Geraldo, explica que é importante entender o dia a dia dos profissionais, o manejo do solo, a seleção e cuidado com cada fruto e suas necessidades no campo. “Estreitando os laços e entendendo seus anseios poderemos oferecer suporte técnico por profissionais especializados no manejo do campo durante toda a entressafra e safra de forma a contribuir na qualidade do fruto, preservação da cajucultura e incentivo a agricultura familiar”.
Em setembro, a ação deve acontecer com os produtores de caju do Rio Grande do Norte. “Estamos visitando nossos produtores de caju para conhecer de perto as plantações, acolher essas pessoas que são fundamentais para o nosso processo, que com todo zelo e amor nos permitem produzir o refrigerante de de caju mais amado do mundo. Acreditamos que o carinho e dedicação depositado na produção dos frutos reflete diretamente na qualidade do nosso produto e na preservação da cajucultura no brasil”, finaliza.