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20 de abril de 2025

Primeiro-ministro diz que Paquistão parece um mar após inundações

Mais de 1,3 mil pessoas foram mortas pelas chuvas, enquanto outras 33 milhões foram afetadas
O Paquistão recebeu quase 190% mais chuva do que a média de 30 anos em julho e agosto, totalizando 391 mm (15,4 polegadas). Foto: Akhtar Soomro/REUTERS

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O primeiro-ministro Shehbaz Sharif, disse que partes do Paquistão pareciam “um mar”, após visitar algumas áreas atingidas por inundações que cobrem até um terço do país, localizado no sul da Ásia, nesta quarta-feira, 7, onde mais 18 mortes aumentaram o número de vítimas fatais para 1.343.

Aproximadamente 33 milhões de pessoas, de uma população de 220 milhões, foram afetadas pelo desastre atribuído às mudanças climáticas que deixou centenas de milhares de desabrigados e causou uma perda de, no mínimo, US$ 10 bilhões, autoridades estimaram.

Sharif disse à mídia, após uma visita à província de Sindh, no sul, que “você não acreditaria na escala de destruição lá”. Além de dizer que “é água em todos os lugares até onde você pode ver. É como um mar”.

O governo comprará 200 mil barracas para abrigar famílias deslocadas, além de aumentar, para 70 bilhões de rúpias paquistanesas, que equivale a US$ 313,90 milhões, as doações em dinheiro para as vítimas das enchentes.

Grande parte dos afetados são de Sindh, onde está localizado o maior lago do Paquistão, que está próximo de transbordar. Autoridades nacionais informaram que 8 crianças estavam entre os mortos nas últimas 24h. A causa das inundações foram chuvas recordes no país e o derretimento de geleiras nas montanhas do norte do Paquistão.

No país, quase mais de 190% da média das chuvas caíram apenas entre julho e agosto, totalizando 391 mm (15,4 polegadas), com Sindh, recebendo 466% mais precipitações do que a média.

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