Voltar ao topo

20 de abril de 2025

Primeiro caso de influenza aviária em aves domésticas é identificado no Brasil

Ocorrência foi registrada no município de Serra, no Espírito Santo; segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, no entanto, o caso não preocupa
Foto: Pixabay/Reprodução

Compartilhar:

Nesta quarta-feira, 28, o Brasil registrou a primeira ocorrência de vírus de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas do país. O caso ocorreu na cidade de Serra-ES, em uma criação de subsistência localizada no quintal de uma casa. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o local contava com criação de pato, ganso, marreco e galinha.

Em nota, o Mapa informou que este foi o primeiro foco detectado desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. No entanto, a pasta ressalta que o caso confirmado não causa nenhuma restrição.

“É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros”, informou, em nota, o ministério.

Conforme o ministério, novas medidas podem ser adotadas pelo Mapa e pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) para evitar a disseminação do vírus. Já são 50 focos de IAAP detectados em aves silvestres espalhados pelo país, nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo autoridades, estão sendo aplicadas medidas sanitárias a fim de contenção e erradicação do foco de IAAP. Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região relacionada ao foco.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou nota no qual ressalta que o caso não deve preocupar.

“A ABPA lembra que, como situação de fundo de quintal, o foco identificado não gera qualquer alteração no status do Brasil como livre da enfermidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que a produção comercial segue sem qualquer registro”, diz a nota da associação.

A entidade não acredita que o caso resulte em qualquer alteração no fluxo das exportações. “Segundo todos os órgãos de saúde internacionais, não há qualquer risco no consumo dos produtos”, informou a ABPA, ressaltando que os protocolos sanitários mantidos pela avicultura industrial do Brasil mantêm-se “nos mais elevados padrões de biosseguridade, preservando as unidades produtivas perante a enfermidade”

As informações são da Agência Brasil.

[ Mais notícias ]