A Prefeitura Municipal de Umirim, no interior do Estado, decidiu suspender as aulas das escolas no Município após os estragos causados na cidade devido às fortes chuvas na região. As aulas irão seguir temporariamente em formato remoto, segundo comunicado da Prefeitura. Na noite desta quarta-feira, 22, o Município decretou situação de emergência após o rompimento de quatro reservatórios localizados na cidade. O informe foi divulgado por meio das redes sociais do prefeito de Umirim, Felipe Uchoa (PSD).
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A suspensão das aulas presenciais veio por conta da dificuldade de locomoção e para garantir a segurança de toda comunidade escolar. As aulas desta quinta-feira, 23, já acontecem virtualmente. Conforme publicação do gestor municipal, as chuvas ocasionaram alguns alagamentos e danos materiais, o que levou a assinatura do decreto de estado de emergência. A Defesa Civil do Estado está em Umirim fazendo vistorias e orientando os trabalhos de limpeza, reparo e apoio as famílias atingidas com as fortes chuvas.
Entre os danos causados, açudes pequenos e de médio porte transbordaram e alagaram trechos na CE-354 e em outras estradas próximas que dão acesso à cidade. Uma ponte que liga a sede de Umirim ao distrito de São Joaquim foi interditada ainda na noite desta quarta-feira, 22.
Em publicação nas redes sociais, o deputado federal cearense Domingos Neto (PSD) informou que levará o relatório de danos na cidade à Defesa Civil de Brasília para “começar o trabalho de apoio às famílias e reconstrução o quanto antes!”. Em vídeo publicado em suas redes, é possível ver um cenário de destruição no Município, com ruas alagadas e pessoas ilhadas.
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ESTADO DE EMERGÊNCIA
Além de Umirim, ao menos outros oito municípios decretaram situação de emergência no Ceará devido às fortes chuvas nos últimos dias: Altaneira, Antonina do Norte, Aratuba, Guaramiranga, Itapipoca, Missão Velha, Uruburetama e Itapajé. Nesta semana, os deputados estaduais aprovaram, em sessão na quarta-feira, 22, um projeto de lei do Poder Executivo que visa reforçar ações e políticas públicas estaduais para o enfrentamento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública declaradas em municípios do Ceará.
A proposta determina, entre outras coisas, que o Estado seja responsável pela concessão de aluguel social às famílias desabrigadas ou em áreas de risco. Além disso, o Governo fica autorizado a garantir a transferência definitiva das famílias para imóveis adquiridos ou desapropriados para esse fim, ou para moradias disponibilizadas em programas habitacionais governamentais, como o Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal.
