David Mota
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Na última quinta-feira, 1º, a Petrobras anunciou que iria reduzir o preço da gasolina para as distribuidoras – uma queda de 7,08%. De acordo com o Sindipostos, a redução que passou a valer nesta sexta-feira (2) às refinarias deve chegar aos postos revendedores na semana que começa neste domingo (4). Os preços dos demais combustíveis não sofreram alterações.

Ainda de acordo com a entidade, ao longo dos próximos dias, os estabelecimentos devem reajustar os valores de acordo com o que é praticado individualmente. “A previsão da queda é de R$ 0,20 no litro. Apesar da queda anunciada ter sido de R$ 0,25, ainda tem alguns custos até chegar no consumidor final, o que acaba diminuindo um pouco esse valor”, disse a assessoria do Sindipostos, ao ser procurada pelo OPINIÃO CE.

ALTERAÇÃO ANTERIOR
A última alteração no preço do litro da gasolina tinha sido no dia 16 do mês passado. Em compensação, o preço do litro do diesel vendido para as refinarias segue com o mesmo valor desde 12 de agosto, custando R$ 5,19. Segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os preços dos combustíveis (gasolina, diesel e etanol) voltaram a recuar nos postos de combustíveis desde a última semana.

Ainda de acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro de gasolina caiu de R$ 5,40 para R$ 5,25, uma diminuição que representa 2,8%. É o menor patamar desde a última semana de fevereiro, quando o valor era de R$ 5,17. O maior valor encontrado nos postos foi de R$ 7,00.

Com a nova redução, a Petrobras ressalta que, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da petroleira no preço ao consumidor passará de R$ 2,57 para R$ 2,39, em média, a cada litro vendido nas bombas.

Conforme informações da ANP, esse recuo foi o nono seguido no preço da gasolina, que vem em queda desde a semana entre 19 e 25 de junho, quando atingiu o valor de R$ 7,39. De lá pra cá, foi enfrentando quedas toda semana, para R$ 7,13; R$ 6,49; R$ 6,07; R$ 5,89; R$ 5,74; R$ 5,61; R$ 5,50; R$ 5,40, até chegar no preço atual, de R$ 5,25.

A redução dos preços dos combustíveis é efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – que foi adotada pelos estados após a sanção da lei que cria um teto para o imposto sobre os itens considerados essenciais e indispensáveis, como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

O texto agora em vigência impede que as taxas cobradas pelos estados sejam superiores à alíquota geral, que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Antes, os combustíveis e os outros itens considerados como essenciais e indispensáveis, eram considerados supérfluos e pagavam até 30% de ICMS em alguns estados.