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26 de abril de 2025

“Precisamos deixar claro que somos diferentes do Evandro”, dispara Gardel sobre eleições 2024

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza disse que o grupo de Sarto já se diferencia dos pré-candidatos da direita, em entrevista ao podcast Questão de Opinião, do OPINIÃO CE
Presidente da CMFor, em entrevista ao podcast Questão de Opinião, do Opinião CE. Foto: Reprodução

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O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), vereador Gardel Rolim (PDT), destacou, em entrevista ao podcast Questão de Opinião, do OPINIÃO CE, que o grupo político ligado ao prefeito José Sarto (PDT) não possui ligação com nenhum outro pré-candidato para a Prefeitura de Fortaleza em 2024. De acordo com o chefe do Legislativo Municipal, o prefeito já mostrou sua diferença em relação aos nomes da direita, como Capitão Wagner (União Brasil), André Fernandes (PL) e Eduardo Girão (Novo), e agora faz um esforço para mostrar as divergências em relação a Evandro Leitão (PT).

Ex-filiado ao PDT, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) migrou para o partido de Elmano de Freitas (PT) e Camilo Santana (PT) no ano passado. “O cidadão de Fortaleza já sabe, já tem consciência de que nós somos muito diferentes do Wagner, que somos muito diferentes do Girão e muito diferentes do André Fernandes. Isso já está consolidado no imaginário popular”, disse.

Confira a entrevista completa:

Conforme Gardel, os enfrentamentos históricos do grupo político de Sarto são com o pré-candidato a prefeito, Capitão Wagner. Recentemente, têm-se levantado boatos de que os dois poderiam firmar um apoio em um possível segundo de um deles contra outro postulante ao Palácio do Bispo. De acordo com o presidente da CMFor, no entanto, Wagner não se sente abraçado “de jeito nenhum” pelos aliados do atual prefeito. O pedetista revela, no entanto, que, desde 2022, o adversário mais evidente do PDT é o PT, por conta do rompimento da aliança histórica que os partidos mantinham desde o Governo do senador Cid Gomes (atualmente, no PSB), que assumiu para o seu primeiro mandato em 2007.

“Com o rompimento, isso se evidenciou, mas nós estamos em uma tarefa importante de dizer para a população que nós somos diferentes”. “Precisa ficar claro para o cidadão de Fortaleza que nos apartamos e nós somos diferentes. Estamos fazendo um esforço agora de deixar claro, aonde vamos, que somos diferentes do Evandro”.

Gardel disse que Evandro cometeu um erro em sua carreira política ao se filiar ao PT. “Ele fez uma opção. O Evandro era do PDT, foi filiado e eleito a vida inteira. Fez uma opção de se abraçar com o petismo. Obviamente deve ter as razões dele, (…) mas ele precisa deixar claro que quando fez isso, se afastou de nós e nós dele. Precisamos deixar claro que há divergências e diferenças”, completou.

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