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15 de outubro de 2024

Por energia e gasolina, IPCA da RMF fica como mais alto do Brasil

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Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de maio deste ano na Região Metropolitana de Fortaleza foi de 1,41%, 0,43 ponto percentual acima da taxa de 0,98%, de abril

Maracanaú, uma das cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) (Foto: Natinho Rodrigues)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio deste ano na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) foi de 1,41%, 0,43 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,98%, de abril – a alta na RMF foi puxada por energia elétrica (6,97%) e gasolina (2,19%).

A taxa é a maior do País para o mês, sendo 0,94 p.p. maior que o índice nacional (0,47%). No ano, o IPCA acumula alta de 5,96% e, nos últimos 12 meses, de 11,89%, acima dos 11,56% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em maio. A maior variação veio do grupo habitação, com alta de 2,59%, seguido por transportes, com 2,20% de aumento, comunicação, com 1,30%, e alimentação e bebidas, com 1,14%. Os demais grupos ficaram entre o 0,92% de Saúde e cuidados pessoais e o 0,02% de Educação.

No grupo habitação (2,59%) a maior alta foi na energia elétrica residencial (6,97%). No grupo transportes (2,20%), os maiores índices registrados foram no gás veicular (18,05%), nas passagens aéreas (17,64%), e no táxi (5,20%). A gasolina teve alta de 2,19%.

No grupo alimentação e bebidas, os aumentos foram maiores nos itens cebola (26,88%), manga (20,73%), carne de porco (6,97%), caldo concentrado (6,49%), carne de carneiro (5,58%), queijo e farinha de mandioca (ambos com 4,42%), presunto (3,92%), patinho (3,89) e frango inteiro (3,88%).

O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC) produz contínua e sistematicamente o IPCA, que tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias.

O IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, enquanto o INPC as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju. Acesse os dados no Sidra..

INFLAÇÃO A FAMÍLIAS DE RENDA MAIS BAIXA CAI
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, teve inflação de 0,45% em maio. Ela ficou abaixo da observada em abril (1,04%) e em maio de 2021 (0,96%). O INPC acumula inflação de 4,96% no ano e de 11,90% em 12 meses, abaixo dos 12,47% de abril.

Em maio, o INPC foi menor que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): 0,47%. Nos acumulados do ano e de 12 meses, o IPCA teve percentuais menores: 4,78% e 11,73%, respectivamente.

Em maio, os produtos alimentícios tiveram inflação de 0,63%, abaixo dos 2,26% de abril. Já os não alimentícios registraram alta de preços de 0,39%, percentual inferior ao de abril: 0,66%. (Com Agências)

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