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11 de setembro de 2024

Polícia Federal prende nove pessoas por comercialização ilegal de lagosta em Fortaleza

Os presos responderão pelo cometimento, em tese, do crime de pesca ilegal, com penas de até 3 anos de prisão.
Foto: Divulgação / Polícia Federal do Ceará

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Em uma ação conjunta com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 31, em Fortaleza, a Operação 1968. O objetivo foi de reprimir crimes de pesca e comercialização ilegais de lagostas. Ao todo, nove pessoas foram presas durante o flagrante de atuação em boxes do Mercado dos Peixes, na beira-mar de Fortaleza.

Os presos responderão pelo cometimento, em tese, do crime de pesca ilegal, com penas de até 3 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados. A autuação contou com policiais federais e servidores do Ibama. Além das lagostas, outros pescados foram encontrados sendo vendidos sem documentação. Os responsáveis foram multados.

Período de Defeso

A lagosta encontra-se em seu período de defeso, no qual a pesca é proibida e a comercialização só pode ser realizada com declaração de estoque anterior ao período de defeso. O último ciclo do defeso começou em 1º de novembro de 2022, seguindo até 30 de abril deste ano. O nome da operação remete ao ano de lançamento do ensaio Tragédia dos Comuns, que indica ao risco de esgotamento dos recursos pesqueiros decorrente de ações similares às dos presos. Os pescados apreendidos foram destinados a projetos sociais da Capital.

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