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15 de janeiro de 2025

Polícia Civil prende 16 pessoas e bloqueia contas bancárias com R$ 16 milhões no Ceará

A deflagração das operações da Polícia Civil cearense, por meio da Draco, ocorre no contexto da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de combate às organizações criminosas
Oito quilos de maconha, uma escopeta e 59 maços de cigarros contrabandeados foram apreendidos nos bairros Álvaro Weyne e Serrinha, na Capital. Foto: Divulgação/ Ascom PCCE

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A Polícia Civil (PCCE) deflagrou, nas primeiras horas desta sexta-feira (29), a 14ª fase da Operação Demote. Ao todo, as equipes cumpriram 19 mandados de prisão preventiva. Desse total, 16 pessoas foram capturadas na Capital, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Beberibe, no Litoral Leste; e Jijoca de Jericoacoara, no Litoral Oeste. Três ordens judiciais foram cumpridas em unidades prisionais. Além disso, a PCCE solicitou o bloqueio de 67 contas bancárias, tendo até R$ 250 mil em cada uma delas, totalizando cerca de R$ 16 milhões.

Das 16 pessoas presas, quatro são mulheres e 12 são homens. Os integrantes capturados têm idades entre 20 e 41 anos e são investigados por crimes violentos letais e intencionais (CVLIs), tráfico de drogas e associação para o tráfico. A operação foi coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e contou com apoio do Departamento de Polícia Judiciária Especializada (DPJE). A 14ª fase da Operação Demote resultou, ainda, no cumprimento de 67 mandados de busca e apreensão em desfavor de integrantes de um grupo criminoso de origem carioca com atuação no Estado.

O homem de 41 anos é apontado como chefe de grupo criminoso de origem carioca. O cumprimento da ordem judicial foi feito em uma unidade prisional. Ele responde a processos por latrocínio (roubo seguido de morte), homicídio, crime contra a administração pública, roubo, roubo de veículo, posse e porte ilegal de arma de fogo.

APREENSÕES

Em Fortaleza, os policiais civis da Draco apreenderam oito quilos de maconha no bairro Álvaro Weyne, além de 59 maços de cigarros contrabandeados e uma espingarda calibre 12 (popularmente conhecida por escopeta) na Serrinha. O material estava em posse de um homem de 38 anos, que foi preso e autuado em flagrante pelo crime de descaminho.

Todos os suspeitos foram conduzidos à Draco e estão à disposição do Poder Judiciário. Com as prisões, a Draco continua com as investigações em andamento, a fim de identificar e capturar outros envolvidos, promover a asfixia financeira e desarticulação do grupo criminoso ao qual pertencem.

RENORCRIM

A deflagração das operações da Polícia Civil, por meio da Draco, ocorre no contexto da Operação Renorcrim, uma iniciativa nacional de combate às organizações criminosas. Essa operação é articulada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado (Cgoi) da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), no âmbito da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim).

 

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