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13 de janeiro de 2025

PNAD Contínua do trimestre traz melhores índices

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Taxa de desemprego, que representa a porcentagem de pessoas aptas a trabalhar e que estão desempregadas, entre fevereiro e abril deste ano, ficou em 10,5%, ante 11,2% anterior

David Mota
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
david.mota@opiniaoce.com.br

Foto: Natinho Rodrigues

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), os números da taxa de desemprego, assim como outros dados relacionados, melhoraram entre fevereiro e abril este ano em relação ao trimestre automaticamente anterior, de novembro a janeiro.

Na comparação com o período entre fevereiro e abril do ano passado, o resultado é ainda melhor, aponta o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado no último dia 31.

A taxa de desemprego, que representa a porcentagem de pessoas aptas a trabalhar e que estão desempregadas, no referido trimestre deste ano, ficou em 10,5%. No trimestre anterior, tinha ficado em 11,2% – ou seja, houve uma diminuição de 0,7%.

Na comparação com o tempo entre fevereiro e abril de 2021, a diferença é ainda maior, com queda de 4,3%. Esse número, de 10,5%, foi a menor marca registrada desde abril de 2015, quando a taxa de desocupação marcou 8,1%.

Os números da população desocupada, aquelas que possuíam trabalho em um determinado período, mas estavam dispostas a trabalhar, e fizeram alguma providência efetiva, como buscar emprego, enviar currículos ou fazer entrevistas, também apresentaram melhoras. O primeiro trimestre analisado de 2022 ficou em 11,3 milhões de pessoas – comparado com o trimestre anterior, que era de 12 milhões de pessoas, existiu uma diminuição de 700 mil.

Já comparado com o primeiro trimestre analisado do ano passado, onde a marca era de 15,2 milhões de pessoas, a queda representou 25,3%, ou seja, menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas.

A quantidade de pessoas ocupadas foi estimada em aproximadamente 96,5 milhões, sendo um recorde desde de 2012, quando a série foi iniciada. Marcando um aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 10,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, tendo 9 milhões de pessoas a mais empregadas.

NÍVEL DE OCUPAÇÃO
O nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas na população com idade de trabalhar, foi estimado em 55,8%, apresentando uma alta de 0,5% comparado com o trimestre anterior e de 4,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.

A taxa composta de subutilização, que é composta pelos desocupados, subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e os que fazem parte da força de trabalho potencial, foi de 22,5% no primeiro trimestre deste ano.

Representando uma queda de 1,4% em relação ao trimestre anterior, que marcou 23,9% e 7,1% em relação ao trimestre encerrado em abril do ano passado, que marcou 29,6%. Esse número foi o menor do trimestre desde 2016, quando marcou 20,1%.

Já a população subutilizada ficou estimada em 26,1 milhões de pessoas. 1,7 milhão de pessoas a menos que o trimestre anterior e 7,6 milhões a menos que o mesmo período no ano passado, que estava em 33,7 milhões de pessoas subutilizadas.

FORÇA DE TRABALHO
A força de trabalho, que representa a soma de pessoas ocupadas e desocupadas, no trimestre móvel de fevereiro a abril de 2022 foi estimada em 107,9 milhões de pessoas, apresentando um aumento de 0,4%, que corresponde a 384 mil pessoas, em relação ao trimestre de novembro a janeiro, e de 5,1%, correspondente a 5,2 milhões de pessoas comparado com o primeiro trimestre do ano passado. O número atual é o maior já registrado no País.

Comparando o grupamento de atividades, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, houve alta em indústria geral, que aumentou 9,4%, o que representa 1,1 milhão de pessoas a mais; em construção, que aumentou 14,6%, correspondente a 940 mil pessoas a mais.

Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação, informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, outros serviços e serviços domésticos também apresentaram alta. Apenas o setor de fgricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura não apresentou variação significativa.

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