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18 de setembro de 2024

Pnad: 412 mil pessoas estão à procura de emprego no Ceará; 6 milhões estão ocupadas

As informações constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira, 12
Foto: Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza

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O Ceará apresentou, no último trimestre [abril e junho], uma taxa de desocupação de 10,4%, ficando estável frente ao trimestre anterior. Esta é a segunda menor taxa entre os estados da região Nordeste. Também houve estabilidade no número de desempregados, cerca de 412 mil. As informações constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, estima-se que 3,6 milhões de pessoas estejam ocupadas no Estado, índice que representa crescimento de 5,6% em comparação ao trimestre anterior – 188 mil pessoas a mais com emprego. Já o número de pessoas desocupadas se manteve estável.

Brasil

A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no período. O maior recuo foi registrado em Tocantins, com menos 3,8 pontos percentuais. Pernambuco caiu 3,5 pontos percentual e Alagoas, Pará, Piauí e Acre apresentaram queda de 3 pontos. Apesar das quedas, o Nordeste permanece com a maior taxa de desocupação entre as regiões, de 12,7%.

No geral, o maior índice de desemprego é o da Bahia (15,5%), seguido de Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%). Os menores índices estão em Santa Catarina (3,9%), no Mato Grosso (4,4%) e no Mato Grosso do Sul (5,2%). Assim como o Ceará, registraram estabilidade na taxa o Distrito Federal, Amapá, Mato Grosso e Rondônia. A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022 ficou em 9,3%. No trimestre anterior, o índice nacional estava em 11,1% e no mesmo trimestre do ano passado o desemprego era de 14,2%.

Informalidade

A taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação trimestral (38,2 milhões) e na anual (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada. Os trabalhadores por conta própria são 26,2% da população ocupada do país e a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%.

Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês a menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas, o que corresponde a 3,8% da força de trabalho. A formalidade no trimestre atingiu 73,3% dos empregados do setor privado, queda em relação aos 74,1% do trimestre anterior e também na comparação com os 75,2% do segundo trimestre de 2021. Por estado, a formalidade vai de 46,6% dos trabalhadores do Piauí a 87,4% dos de Santa Catarina.

Entre as trabalhadoras domésticas, apenas 25,1% tinham carteira de trabalho assinada no período analisado.

Gênero e raça

De acordo com o IBGE, a desocupação entre mulheres (11,6%) e entre pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continua acima da média nacional. A taxa entre pessoas brancas ficou em 7,3% e o desemprego atinge 7,5% dos homens. Por idade, o maior recuo ocorreu entre os jovens, de 18 a 24 anos, passando de 22,8% no primeiro trimestre do ano para 19,3% no segundo. Por escolaridade, a taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto ficou em 15,3%, para quem tem nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, e para o nível superior completo o desemprego ficou em 4,7%.

As informações são da Agência Brasil.

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